A
segunda decoração d’A Brasileira:
Lembranças
de José-Augusto França e de bela azulejaria no Corpo Santo, ao Cais do Sodré
Mário Beja Santos
A exposição evoca a segunda decoração d’A Brasileira, está patente no Museu Nacional de Arte Contemporânea, revela documentação em grande parte inédita da decoração anterior e podemos ver fotografias da colocação de pinturas nas paredes, que aconteceu na noite de 26 de junho de 1971, assim foram apeados os que lá estavam desde 1926. O visitante poderá obter informação do trabalho da primeira decoração que coube aos pintores Eduardo Viana e António Soares, e apareceu mesmo a obra deste último que se julgava perdida, como escrevem Maria de Aires Silveira e Raquel Henriques da Silva, a quem coube comissionar esta evocação, mesmo com muitas cumplicidades e apoios e muito estudo, não se encontraram vestígios do espólio documental do antiquário e decorador Joachim Mitnizky, que comprara, em 1970, os quadros envelhecidos da montagem de 1926. E alertam-nos as duas investigadoras, no quadro desta celebração, da importância histórica que teve e que tem A Brasileira, “para a urgência de salvaguardar e estudar os espólios de personalidades que, sendo nossas contemporâneas, estão sujeitas a um processo injusto de esquecimento”.
José-Augusto
França no centro de um grupo que acompanhou a segunda decoração, ele é o autor
privilegiado dos estudos da primeira e segunda decoração, inclusive romanceou
um quadro de Almada e aparece numa obra de Nikias Skapinakis da segunda
decoração
Imagem do transporte das obras de arte, em 26 de junho de 1971
Imagens dos quadros já
montados na segunda decoração
Duas obras de Almada
Negreiros que faziam parte da primeira decoração
Quadro As Banhistas
em pormenor, permitindo analisar a mestria, a inovação e a revolução das formas
que Almada trouxe ao 2º modernismo
Uma imagem alusiva a um
quadro de Jorge Barradas que fazia parte da primeira decoração, depois
desaparecido
Quadro de António Soares,
também presente na primeira decoração
Imagem alusiva a um
recanto da icónica A Brasileira
Conhecedor dos trabalhos de José-Augusto
França sobre as duas decorações d’A Brasileira, não posso deixar de
felicitar quem organizou esta singela homenagem e revelou pormenores inéditos
sobre a primeira. Feliz por tudo quanto visitara, desci a Rua do Ferragial, que
anda bastante remoçada, até ao Corpo Santo, comecei por olhar para o escritório
na esquina da Rua do Arsenal onde Fernando Pessoa escreveu algumas das suas
obras memoráveis e virei-me para um estabelecimento que conheço desde pequeno e
cuja azulejaria admiro tão profundamente. Felizmente há também quem estude os
azulejos semi-industriais de fachada, as cartelas, os letreiros e painéis
publicitários, até as estações de caminho-de-ferro, de um modo geral o nosso
património de Arte Nova e Arte Deco guarda primores de valor incontestável,
pois bem, aqui fiquei regalado frente a estes detalhes, até me apetece partir
daqui para a Avenida Almirante Reis ou ir ver a fachada da Fábrica Viúva
Lamego, depois deu-me na veneta e daqui vou em excursão sem, porém, vos deixar
esta grata lembrança que captei no Corpo Santo. Laus Deo.
Belas ilustrações.
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Saudações amigas
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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