Só daqui a 20 mil anos será seguro
comer vegetais produzidos em Chernobyl. Quem o diz aqui é Igor Gramotkin, o director
da central nuclear da Ucrânia que teve de enfrentar a explosão do reactor nº 4.
O desastre aconteceu no dia 26 de Abril de 1986, mas os seus efeitos durarão milhares
e milhares de anos.
Quando li estas declarações, lembrei-me
logo dos Morangos de Chernobyl, as memórias de Vesna Goldsworthy, um dos
muitos livros extraordinários editados pela Pedra da Lua. Apesar do título, não
trata da tragédia de Chernobyl, mas começa por lembrar os ventos da Ucrânia que
todas as primaveras traziam as chuvas aos viveiros de fruta nas colinas de
Belgrado. Só daqui a 20 mil anos haverá morangos em Chernobyl.
Por um acaso, descobri uma fotografia, desconhecendo-se o seu autor. Uma escola abandonada em Pripyat, nas imediações de
Chernobyl. Onde outrora se ouviram os gritos e os risos das crianças, reina
agora a desolação fantasmagórica, excepto para os ocasionais turistas do
absurdo que visitam o local da tragédia ou para os cerca de duzentos habitantes
que, desafiando a proibição das autoridades, regressaram à sua terra, agora infértil.
O reactor nº 4 foi enclausurado num sarcófago de betão com 250.000 toneladas.
E, como lembram Pierre Christin e o fantástico Enki Bilal n’O Sarcófago, as autoridades soviéticas só divulgaram a amplitude do
desastre com vários dias de atraso. Isso fez com que os festejos do 1º de Maio
em Kiev, naquele ano de 1986, tivessem tido lugar sob uma gigantesca nuvem
radioactiva. Durante anos, os números oficiais apontavam para uns pouco
credíveis 31 desaparecidos. Em 1999, um relatório do Ministério da Saúde da
Ucrânia registava 4.365 mortos directamente ligados à explosão e 167.653 óbitos
posteriores. Sem contar com os 650.000 «liquidadores» envolvidos nos trabalhos
de controlo dos danos, que foram dispersos pelo território da ex-URSS e cujo
estado de saúde não pode ser aferido.
Isto são os números, na sua frieza
estatística. Mas há histórias, crudelíssimas, que Svetlana Alexievich recolheu
num livro tremendo. Li-o há anos, descubro agora que existe uma versão disponível na Internet.
As vítimas falam em discurso directo, página sobre página. Como Nikolai
Kalugin, morador em Pripyat. A sua família teve de fugir da cidade três dias
após a tragédia. Foram proibidos de utilizar os seus automóveis, provavelmente
contaminados pela radioactividade. Nikolai não queria levar quaisquer objectos
ou pertences de família. Queria trazer consigo apenas isto: uma porta. «Era o
nosso talismã, a relíquia da família», diz. Seguindo uma tradição antiga, que
Nikolai nunca entendeu, a mãe dissera-lhe um dia que os mortos da família
deveriam repousar sobre aquela porta. Foi nela que, anos antes, o cadáver do
pai jazeu antes de trazerem o caixão. A porta tinha marcas gravadas,
assinalando o crescimento de Nikolai quando criança, marcando até a sua altura
quando foi à tropa. Nikolai fez o mesmo quando os filhos nasceram e cresceram.
«A minha vida inteira estava inscrita naquela porta». Tudo fez para a resgatar.
Dois anos depois da catástrofe, regressou clandestinamente a Pripyat, retirou a
porta da sua antiga casa e transportou-a de mota, de noite, atravessando
florestas escuras, com a polícia no seu encalço. Conseguiu escapar: a polícia
julgava ser um ladrão, quando na verdade Nikolai só queria recuperar a porta da
sua antiga casa, agora vazia e semidestruída. Entretanto, no corpo da sua
mulher e da sua filha apareciam e desapareciam subitamente manchas negras,
inexplicáveis. Quando chegaram os resultados das análises, os médicos
recusaram-se a mostrá-los, ou sequer explicá-los, a Nikolai Kalugin. A filha de
Nikolai tinha seis anos e possivelmente frequentara a escola de Pripyat. Sussurrava-lhe
ao ouvido, todas as noites, antes de adormecer: «Pai, eu não quero morrer,
ainda sou criança». Nikolai colocou o seu corpo sobre a porta da casa da família,
antes de trazerem o caixão.
Escola em Pripyat, Ucrânia, nos arredores de Chernobyl
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Na sala de aula da escola de aula de Pripyat,
cobrindo uma parede de alto abaixo, a imagem de uma estátua. Erguida longe
dali, em Berlim Leste, no Parque Treptower. É o elemento central do Sowejetisches Ehrenmal (Memorial de
Guerra Soviético), inaugurado em 1949 no Parque Tretptower (não confundir com o memorial do mesmo nome
existente no Tiergarten).
A estátua, de doze metros de altura, exibe um soldado da URSS, de espada na
mão, com uma criança ao colo e uma cruz suástica aos pés, esmagada e fendida. De
acordo com as memórias da batalha de Berlim escritas pelo marechal Zukhov, a
estátua evoca o heróico salvamento de uma menina alemã de três anos, feito pelo
sargento Nikolai Masalov. Debaixo de fogo intenso, Masalov terá ouvido o choro
de uma criança, desamparada e só, junto ao cadáver da sua mãe. A narrativa de
Zukhov é épica, sendo transcrita na edição em inglês do Pravda numa notícia que −
note-se – não assegura a veracidade da história.
Com algumas variantes de pormenor, o heroísmo de Masalov é também referido em
alguns livros sobre a batalha de Berlim, como The Race for the Reichstag, de Tony Le Tissier, que pode ser lido aqui. No entanto, Anthony Beevor, uma fonte muito fiável nestas matérias de história
militar, não menciona Masalov no livro que dedicou à queda de Berlim. Mas há quem garanta a veracidade da história, bem como de outros gestos de compaixão, garantindo que pelo menos cinco crianças alemãs foram entregues pelos soviéticos aos orfanatos berlinenses.
Yevgeny Vuchetich, Memorial de Guerra Soviético, Treptower Park, Berlim
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A estátua de bronze foi construída em
Leninegrado e transportada por barco até Berlim. Tornou-se um emblema –
porventura, o mais poderoso de todos – da bravura dos soldados soviéticos na
libertação da capital do Reich. Pensou-se inicialmente, segundo parece, erigir
ali, no coração de Berlim, uma estátua a Estaline, mas no final optou-se pela
figura serena e viril de um soldado soviético com uma criança ao colo. A
estátua não foge aos cânones da arte pública realista-socialista: é clássica,
previsível e esmagadora. Tão monumental quanto monótona, só resgatada do tédio
pela desmesura da sua escala. Curiosamente, a minúscula criança abraçada ao militar
intrépido faz lembrar a iconografia cristã ocidental. Masalov, o salvador,
assemelha-se a São Cristóvão. Como já alguém observou, e bem, a estátua, e o conjunto monumental que a
circunda, estavam e estão ali, em Berlim, para recordar a todos os alemães que,
se não fosse o Exército Vermelho, talvez ainda vivessem sob o jugo hitleriano.
Por simbolismo ou pura necessidade, as pedras que serviram para edificar o monumento foram retiradas dos escombros da
Chancelaria do Reich, de acordo com o testemunho de Albert Speer. Os dezasseis sarcófagos aí existentes representam as
dezasseis repúblicas da URSS. Por alturas da queda do Muro, o conjunto foi
objecto de actos de vandalismo. Em reacção, o Partei des Demokratischen Sozialismus, força política próxima do legado soviético
e criada em 1989, convocou uma manifestação de repúdio contra os graffiti que manchavam a memória de
tempos gloriosos. A manifestação reuniu mais de 250 mil pessoas. Mas há historiadores
que dizem que os actos de vandalismo foram perpetrados por agentes da Stasi, os
quais, com a queda do Muro, tinham medo de perder os seus empregos…
A
estátua perdura, tendo sido restaurada em 2003 com capitais capitalistas (o
orçamento foi de 3 milhões de dólares), nos termos do famoso acordo «Dois mais Quatro» que as autoridades oeste-alemãs celebraram
em 1990 com as suas congéneres de Leste e com as quatro potências ocupantes de Berlim. É
uma das atracções turísticas da cidade e um local de peregrinação de saudosistas
dos tempos do comunismo, servindo regularmente de palco a celebrações da
memória da guerra e dos soldados que nela morreram. Nesses dias, a praça
enche-se de bandeiras vermelhas e cravos também vermelhos, de veteranos cada
vez mais raros, muito medalhados ao peito. Numa dessas cerimónias, vi idosos
com feições asiáticas, vindos talvez da Mongólia ou doutra república distante.
E lembrei-me logo das primeiras páginas do livro de Beevor sobre a queda da
capital do Reich, que conta os dias em que os alemães, derrotados e devastados,
observaram com espanto e horror colunas de mongóis a desfilar com camelos pelas
grandes avenidas da sua cidade. Para muitos, deve ter sido a consumação final
do triunfo da barbárie, camelos e tártaros a desfilar triunfantes debaixo das tílias. Depois, houve
violações em massa.
Em 2000 – e como seria de esperar –,
Vladimir Putin visitou o Memorial Soviético com pompa e circunstância, depondo
a habitual coroa de flores em homenagem aos que tombaram na defesa da
URSS. A cerimónia durou alguns minutos, solenes, mas não contou com a presença do chanceler Schroeder, que mandou o seu chefe de protocolo. Estaria já Schroeder ocupado a tratar da sua ida para a Gazprom? Logo a seguir à cerimónia, o que também não causa espanto,
Putin retomou um encontro com mais de vinte dos maiores empresários alemães,
para tratarem de negócios e investimentos na Rússia.
A
estátua foi reproduzida em selos, medalhas, relógios, moedas comemorativas, evocada com
abundante frequência. Até em cartazes, como o que resiste nas imediações de Chernobyl. Erguida em Berlim, é um ícone; exposta numa escola de Pripyat,
é uma metáfora. Foi concebida pelo escultor soviético Yevgeny Viktorovich Vuchetich
(1908-1974),
de ascendência montenegrina, da parte do pai, e francesa, do lado da mãe. Já
aqui falámos, entre outros, de Vera Mukhina, escultora muito premiada. Agora falemos de Vuchetich, mais galardoado ainda.
Yevgeny Vuchetich (1908-1974)
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O segundo a contar da esquerda, na inauguração do monumento em Berlim, 1949
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Pois bem, Yevgeny Vuchetich recebeu
os títulos de Artista do Povo da URSS (1959) e de Herói do Trabalho Socialista
(1967). Duas vezes galardoado com a Ordem de Lenine e uma com a Ordem da Guerra
Patriótica. Prémio Estaline em 1946, 1947, 1948, 1949 e 1950, Prémio Lenine em
1970. Além da estátua do soldado em Berlim, foi autor de obras tão marcantes como a estátua de Felix Dzerzhinsky na Praça Lubyanka, peça de 1958 derrubada pelo povo nos alvores da perestroika,
sendo muito sintomático que há pouco se tenha falado no seu regresso ao local (recuar-se-ia nessa intenção desconcertante: ver aqui). É dele também a escultura Transformemos Espadas em Arados, escultura
de 1957, patente ainda hoje nos jardins da sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. A sua obra maior, em todos os sentidos, é a colossal A Mãe-Pátria Chama!, de 1963-1967,
erguida na colina de Mamayev Kurgan, nos arredores de Volgogrado. Um dia,
gostaria de escrever sobre esta estátua, das maiores do mundo, que os
soviéticos costumavam apresentar como uma versão revista e rival, mas muito
ampliada, da Estátua da Liberdade. É tão esmagadora que ameaça devorar-se a si
própria, como a ambição da Rússia nos nossos dias. De facto, os alicerces e as
fundações do colosso acusam desgaste e reclamam renovação radical, sob pena de a estátua ruir (ver também este vídeo, muito esclarecedor). Estamos a falar de um objecto com a altura de 87 metros. Só a
espada mede 33 metros e a estrutura tem de suportar 7.900 toneladas de betão
armado. Imagine-se o que é a derrocada de um objecto destes.
A Mãe-Pátria Chama!, 1963-9164
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Ficamos
tão ofuscados pela dimensão desta estátua que, por vezes, a confundimos com
outra, igualmente da autoria de Yevgeny Vuchetich. É essa que agora interessa e
está na ordem do dia, pois fica em Kiev, capital da Ucrânia. Mãe da Pátria ou Mãe da Terra-Mãe. Integra o complexo do Museu da Grande Guerra Patriótica, de
que já mostrámos aqui algumas imagens. É coberta por placas de aço inoxidável, 50x50cm,
o que lhe confere um aspecto vanguardista e science-fiction,
quase parecido ao estilo Gotham de um
dos mais belos edifícios do mundo, o Chrysler
Building (quem vá a Nova Iorque, mesmo que não tenha permissão para subir ao
Chrysler, não deixe de visitar o
átrio. As portas do elevador, folheadas em madeiras exóticas, valem a visita).
As comparações, sempre relativas...
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A
estátua Mãe da Pátria mede 62 metros
mas, como fica em cima do Museu, o conjunto perfaz um total de 102 metros de
altura, com 560 toneladas de peso. É habitual fazer-se a comparação com a sua
congénere de Volgogrado, que leva vantagem em toda a linha. Inclusivamente, na
graciosidade das linhas. A Mãe da Pátria,
e talvez resida aí o seu encanto, é estática e pesadona, prima pela ausência de
movimento e dinamismo. Tem, como se disse, 62 metros de altura, sendo fatiada em 20 secções.
A espada tem actualmente 16 metros e pesa 9 toneladas. Foi cortada 3 metros na
ponta, dizem alguns, para não ultrapassar a cruz do Mosteiro das Grutas (se
preferirmos, o Kiev-Pechersk Lavra),
um local com cavernas onde repousam múmias e restos mortais de santos e homens de
virtude, que os visitantes beijam com fervor ortodoxo. Na mão esquerda da Mãe da Pátria, um escudo de 13 por 8
metros, de 13 toneladas, com o emblema oficial da União Soviética, como é
evidente.
O projecto de Ivan Formin
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A
ideia de edificar na capital da Ucrânia um monumento portentoso e obsequioso à
pertença fraternal na União Soviética remonta aos anos cinquenta. Na altura, seguindo
o projecto do arquitecto Ivan Formin, pensava-se construir uma escadaria imperial, versão realista-socialista do «bolo-de-noiva» que encontramos em
Roma, mas com Lenine em lugar central. Outras versões apontam para o projecto de
duas estátuas colossais, de Lenine e Estaline, com 200 metros cada.
Conta-se
que, na década de setenta, alguns altos funcionários do Partido e Vuchetich
teriam olhado para aquelas colinas e concluíram que era o local indicado para
construir o monumento. Tendo em conta que Vuchetich morreu em 1974, a história
parece improvável. Mas, tendo em conta que foi ele o autor do desenho, talvez
haja alguma verosimilhança nesse relato dos factos. A construção só começaria
em 1979, no meio de grande controvérsia. À semelhança do que aconteceu no Hotel
Moscovo, de que falámos aqui, houve uma colossal derrapagem orçamental. Quando perguntaram
ao responsável pela construção se os custos tinham mesmo ascendido a 9 milhões
de rublos, aquele terá dito que essa era uma estimativa muito conservadora. Parece
que a obra ficou em 12 milhões de rublos, o que é algo pesado se tivermos em
conta que o salário médio de um engenheiro soviético era 100 rublos. Não foi,
por certo, com a mão-de-obra que a obra encareceu: nos trabalhos de soldadura
das placas trabalharam apenas seis operários (!), que conseguiram cumprir a
tarefa num prazo-record de seis meses. Ainda assim, a obra excedeu prazos e
orçamentos. Imagine-se o que teria sido se, como chegou a ser pensado
originalmente, a estátua fosse revestida a folha de ouro... Hoje em dia, devido
aos custos da energia, a tocha existente no complexo, que consumia 400 metros
cúbicos de gás por hora, só é acesa em ocasiões especiais. À semelhança da sua
irmã de Volgogrado, diz-se que a Mãe-Pátria
de Kiev ameaça ruína, por fraqueza
nas fundações. A obra de Volgogrado tem, sem dúvida, problemas estruturais, do
mesmo modo que o Operário e a Camponesa,
de Vera Mukhina, e a estátua do soldado de Berlim sofreram obras de reparação.
Com a Mãe-Pátria de Kiev, num país à
beira do colapso financeiro, não sabemos o que acontecerá.
Há
quem advogue o desmantelamento da estátua, o que não é nada aconselhável no
actual contexto. Lembre-se o que aconteceu em 2009, quando em Kutaisi, na
Geórgia, se demoliu o Memorial da Glória, com uma intensa polémica interna e o
Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia a condenar, irado, o «vandalismo» e o «sacrilégio» cometidos.
Lembre-se que, em Maio de 2010, no sul da Ucrânia, foi erguida uma estátua de Estaline, perante uma pequena multidão de umas mil pessoas. Um tribunal proibiu
a presença de membros do partido ultranacionalista, o Svoboda, e do partido
comunista. Nem isso acalmou os ânimos e evitou a controvérsia. Lembre-se que em
Dezembro passado um conjunto de manifestantes atacou a estátua de Lenine em
Kiev, que foi deitada abaixo, decapitada e destruída a martelo em protesto
contra o alinhamento do Presidente Yanukovich com Moscovo, em detrimento da
celebração de uma parceria com a União Europeia (aqui ou aqui).
Ainda hoje, nesta dia 23 de Fevereiro de 2014, chegam notícias da destruição de mais estátuas de Lenine na Ucrânia.
Ucrânia, Maio de 2010: inauguração de uma estátua de Estaline
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Ucrânia, Dezembro de 2013: destruição de uma estátua de Lenine
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VVVV
VDesde
a «Revolução Laranja» de 2004-2005, foram os maiores protestos de rua
verificados na Ucrânia, e que se prolongam até agora, com desfecho incerto. Um dos apoiantes da
decapitação de Lenine foi Vitali Klitschko, o antigo campeão de boxe doutorado
que entrou no ringue da política ucraniana com um estilo muito próprio.
O
conjunto Mãe da Pátria, que parece da
década de trinta ou cinquenta, tinha inauguração prevista para 9 de Maio de
1980, o 35º aniversário da vitória sobre os alemães. Os trabalhos atrasaram-se,
como sempre, e o complexo só foi inaugurado em 1981, numa cerimónia que contou
com a presença de Leonid Brejnev. A partir daí, ficou conhecida na gíria ucraniana
como «Mãe de Brejnev». A entrada não é propriamente barata: o equivalente a 5
euros no ingresso e a 20 euros para quem quiser, com o inevitável guia, subir
aos pontos de observação, situados aos 36 metros e aos 91 metros (aqui).
Perto
da Mãe da Pátria fica uma outra estátua,
que, apesar de um terrível mau-gosto, serve de cenário a muitas fotografias de
casamentos. Sobre isso e sobre o amor em Kiev, falaremos amanhã ou depois.
(Continua)
António Araújo
Assim como o Open do Estoril foi declarado "de interesse público" este blog devia ter o mesmo estatuto, e mais ainda a RTP devia transmitir umas peças sobre o muito que aqui se lê com grande agrado.
ResponderEliminarObrigado pelas suas palavras, sempre tão simpáticas.
EliminarCordialmente,
António Araújo
Eu apoio a ideia.
ResponderEliminaronésimo
Uma aula história merecedora dos maiores elogios e aplausos. Simplesmente BRILHANTE. Parabéns.
ResponderEliminar.
Cumprimentos cordiais
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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