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História da realidade improvável. Durante anos, Vivian Maier foi uma ama e empregada doméstica em Chicago. Mas também, sem que o soubessem, uma fotógrafa que percorria a cidade (e outras cidades) de Rolleiflex em punho. Morreu em 2009, sem que alguém tivesse dado conta de que havia produzido uma das obras mais marcantes da Street Photography do século XX. Só recentemente o seu espólio, de milhares de imagens (cerca de 100.000, ou mais), foi descoberto, através de um acaso fortuito. Doutro modo, perder-se-ia para sempre. Uma história extraordinária, que pode ver aqui . Agora, publicam-se livros e a artista ignorada tem post mortem uma página oficial na Internet. Passou pela vida silenciosamente. É assim, com discrição, que se tiram as melhores fotografias de rua. «Nunca mostrou as fotografias a ninguém. Ninguém sabia que as tirava. Fê-las por ela, para ela, por razões que nem sabemos quais foram», disse alguém. Quem? Não interessa quem fez. Esse foi o lema de Viviane Maier, uma vida inteira.
(permita-me:
ResponderEliminarhttp://sem-se-ver.blogspot.pt/2011/08/o-gosto-da-foto-espontanea-natural.html
:)
(bom partilharmos este gosto)