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Fiona Tan (n. 1966) é uma artista holandesa que se tem destacado sobretudo no domínio dos vídeos e dos filmes. Mas, não sei porquê (ou sei, mas não digo), do que quero falar hoje é da série Vox Populi. Imagens de álbuns fotográficos da Noruega, de Tóquio, da Suíça, de Sydney e de Londres. Retratos de pessoas comuns. Vidas normais em poses convencionais. Fotografias banais. Mas nessa banalidade vai inscrita a profundidade daquilo que de mais profundo existe. Os laços mais puros, mais fortes. O projecto de Fiona Tan não é original. Nem sei se se trata de uma mera recolha de fotografias alheias. Aqui não há a ironia burlesca de Martin Parr ou a acidez corrosiva e devastadora de Richard Billingham, uma mistura explosiva da desolação àrida de Ken Loach e do desconcerto frenético de Kusturica. Fiona Tan é diferente de tudo isso. Ora vejam o que nos traz suavemente: a vida, diversa e múltipla.
António Araújo
Vim aqui ler a história da «entrevista» do meu avô ao senhor adolfo e, de castigo, palmei-lhe uma foto de outro artigo :-) Boa noite e obrigada, Rita Ferro
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