quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

August Landmesser: o homem que recusou fazer a saudação nazi.

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Também entre nós, em 30 de Janeiro de 1938, no Campo das Salésias (ou Estádio José Manuel Soares Pepe), num encontro entre as selecções portuguesa e espanhola de futebol, três jogadores recusaram-se a fazer a saudação romana: Artur Quaresma, José Simões e Mariano Amaro.
Mariano Amaro foi Campeão Nacional em 1946, vencedor da Taça de Portugal de 1942 e de 2 Campeonatos de Lisboa. Era capitão do Belenenses. E, por causa daquele acto, não chegou a ser capitão da Selecção Nacional. Foi um dos maiores jogadores portugueses de todos os tempos.
Artur Quaresma foi também Campeão Nacional de 1946 e vencedor da Taça de Portugal de 1942 (estando em mais 3 finais) e de 2 Campeonatos de Lisboa. É o mais velho internacional português ainda vivo.
José Simões foi Campeão de Portugal em 1933, venceu a Taça de Portugal de 1942 e conquistou 2 Campeonatos de Lisboa.

3 comentários:

  1. August Landmesser, era uma homem de carácter, teve a sorte de não ser na rússia soviética..., pois iria parar a um goulag na sibéria!
    Por cá, se estivesse na moda, os nossos democratas também fariam a saudação romana, como hoje recebem e bajulam ditadores, para amanhã os estarem a ostracizar..., cobardes e falsos q.b..

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    1. Caro Miguel Lima,
      O Sr. August foi preso, enviado ao campo de concentração Borgermoor por dois anos e meio. Sua esposa Irma Ecklers, judia, passou por três campos de concentração para mulheres, sendo assassinada em Ravensbruck. Suas duas filhas foram recolhidas em um orfanato, sendo posteriormente entregues aos avós. Por favor, me indique qual a diferença entre o tratamento em um campo de concentração nazista e um goulag stalinista?? Onde está o bom senso para não analisar a história como um discussão de times de futebol??

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  2. Sabe dizer-me ou indicar-me fontes onde eu possa encontrar informação sobre a utilização da saudação romana durante o Estado Novo? Já não é a primeira vez que encontro fotografias em relatórios coloniais e afins onde se vê pessoas a fazer a saudação, nomeadamente em recepções oficiais. Será que era mesmo protocolar?

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