Ó
lindas carnes moças, radiantes,
ó
seios palpitantes,
ó
bocas cor e sangue,
que
infinita tristeza, ó raparigas, quando
todo
o vosso frescor se muda em miserando
resto
de carne ezangue,
Ó
virgens, eu bem sei que os vossos corpos belos
hão
de sentir também os túrbidos anelos
dos
fecundantes beijos,
hão
de vibrar também na ânsia colossal,
nos
férvidos desejos
do
acto natural.
Sem comentários:
Enviar um comentário