sábado, 11 de julho de 2015

Sun of a beach.

 
 
 
 
O idiota na imagem chama-se Giles Coren e ensaia a pose de crítico gastronómico «irreverente» e «provocador». Há uns dias, decidiu escrever isto sobre a gastronomia portuguesa:
 
Sem orgulhos nacionalistas ou ofensas patrioteiras: quem escreve isto sobre a gastronomia portuguesa não sabe do que escreve. Giles Coren ultrapassa a ténue fronteira entre a irreverência e a ignorância, a linha fina que separa a subversão da imbecilidade. Apelo ao grande Miguel Esteves Cardoso, o nosso big MEC, que trate dele, como merece. Que um jornal como o Times publique uma coisa destas é lamentável. O problema não está em dizer mal da nossa gastronomia. A questão toda reside no facto de um jornal com os pergaminhos do Times sacrificar o rigor e a qualidade em favor da piromania verbal e do soundbyte. A culinária portuguesa sobrevive bem a isto. A credibilidade histórica do Times é que não. Quanto a Giles Coren, coitado, esse não sobrevive a nada – porque já desapareceu há muito do reino da lucidez.
Conselho aos leitores: peguem na crónica da Lucy Pepper, aqui, e inundem a caixa de correio electrónico do Times.
 
 

5 comentários:

  1. A gastronomia, como termómetro da identidade nacional.
    Um patife ignorante, tem o desplante de ridicularizar a culinária nacional. Indignação à esquerda e à direita, gritos e insultos pelas redes sociais.

    Nem o distinto Malomil, exemplo raro, de cortesia e delicadeza na blogosfera nacional, se absteve de mandar um valente homófono pontapé no cu do ilustre critico, por tão pérfido atrevimento. Propõe o assédio digital, com forma de defesa da honra gastronómica lusa.
    Para os curiosos, o texto original, pode ser lido aqui por inteiro.
    Uma diatribe, sobre uma nova tasca de comes e bebes em Londres...

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  2. Vindo de quem vem...Acham que vale a pena perder tempo?

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  3. Porque haveria o mais elementar bom senso consentir a dissipação de tempo no comentário do quer que seja que um britânico possa ter a dizer sobre culinária? Qualquer culinária? Ou, já agora, sobre os “pergaminhos” do “Times”?

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    1. Quando um britânico fala de culinária lembro-me sempre do que Wittgenstein escreveu acerca da linguagem. Porque todos – ou quase todos – os termos que se referem a alimentos cozinhados são de origem latina. Indígenas são apenas os termos para os que estão por cozinhar… Se me consente a sugestão, veja, por exemplo, a carne; os termos para a designar em cru e os termos para a designar cozinhada… Veja, veja…
      “The limits of my language means the limits of my world ...”

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  4. Ai virgindade (alimentar), virgindade (alimentar)! Quem ainda a tem chama-lhe sua...
    Pergunto-me se será esse o caso do autor e dos diversos comentadeiros deste post, para estarem assim a atirar a primeira pedra a este senhor (ou menino, dependendo do seu eventual e/ou oficial estado de virgindade) inglês, só porque teve a ousadia de exprimir a sua opinião em relação à gastronomia portuguesa.
    Tenho dito!

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