sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Sôbolos rios.




 

As muitas Aninhas que a Ana tem, num livro que é prodígio de metamorfose e desdobramento. Uma capacidade de olhar única, singularíssima, fruto de sofrimento intenso ante os muitos desconcertos e violências deste mundo, babilónico e voraz, mas também de uma argúcia e de um poder de observação só às mulheres concedido (poder quase sacral, sacerdotal). Leiam-na, fixem-lhe o nome, Ana Cássia Rebelo, que já foi de Amsterdão: Babilónia prenuncia uma carreira literária que se adivinha intermitente, mas retumbante e brilhante. Um caso muito sério, em muitos sentidos.

 






2 comentários:

  1. Acredito que seja um livro com uma narrativa fascinante de ler.
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    Saudações poéticas
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    Pensamentos e Devaneios Poéticos
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  2. Eu até bebia um copo de tinto com a Aninhas (embora deteste diminutivos), e havíamos de nos rir à brava sobre isso dos axolotes, nenhuma de nós já é a original, a vida será assim, embora eu não desse o pudim do almoço ao Jonathan, nem por um livro do do Cortázar, e punha-o a andar para os braços da antróloga, queria eu bem lá saber, e era aí que deveria incidir a risota, porque a Aninhas, in vino veritas, Ana, seria Rebela na babilónia. Tenho o livro, sim, um caso sério.

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