Então foi assim: escrevi uma crónica no Diário de Notícias em que
falava do Natal e de um belo livro sobre o Natal, da autoria de Cunha de
Oliveira.
De repente, Cunha de Oliveira irrompeu em força na minha vida. Foi o
Conselheiro José António Mesquita que, tendo lido o meu texto, me enviou o seu
livro sobre o Natal, que em tempos lhe foi dedicado e assinado por Cunha
Oliveira.
E, depois, foi o amigo Onésimo Teotónio de Almeida que recebeu um
e-mail da sua amiga Maria Luiza Costa, angrense, professora aposentada que leccionou
inglês e alemão e lhe disse o seguinte:
Ao ler o texto do A.
Araújo sobre o Dr Cunha e o Natal, reparei que, no domingo, 29.12.68, em que
nos casava na ermida do Monte Brasil, saía n'A UNIÃO a sua condenação.
Tenho, lidos
atentamente e sublinhados, todos os livros dele, e muito admiro a sabedoria,
inteligência e coragem em desmi(s)tificar certas coisas. Pena ter partido,
ainda com tanto para nos dizer/informar/ensinar.
De
Lisboa, Luiza Costa enviou este e-mail para Onésimo, na América, que mo
devolveu a Lisboa, com a informação que o noivo de Luiza, na imagem, se chamava
Paulo Gouveia. Afirmonésimo: «Paulo
Gouveia, um clássico da arquitectura açoriana, falecido muito jovem. Deixou-nos
excelentes trabalhos, nomeadamente o Museu dos Baleeiros, nas Lajes do Pico, e
o Museu do Vinho, na Madalena, da mesma ilha»
Na
fotografia, portanto, o então padre Cunha de Oliveira a casar Luiza Costa e
Paulo Gouveia.
De
fora da cena, mas enternecidos a contemplá-la, Onésimo Teotónio de Almeida e
António Araújo. E, esperamos nós dois, todos os leitores que se queiram juntar neste
embevecimento de Ano Novo. Small world, piccolo mondo.
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