Só no século XX surgiu a (chamada) constituição
colonial portuguesa, em sentido material e formal. Também só então o Império e
o direito colonial português, enquanto exercício de poder, obedeceram a
teorização política. Este livro aborda essa constituição colonial, vigente nas
oito colónias que, no Terceiro Império português, formavam um todo único e
homogéneo. As suas matérias fundamentais eram duas: a organização do poder
colonial e o estatuto dos indígenas. Regulando dominação e submissão, larga
parte do direito colonial (ultramarino) não tinha carácter formal ou rigidez de
lei constitucional, antes estava na legislação ordinária, sobretudo
administrativa. Na análise desta constituição colonial, este livro descortina
quatro grandes períodos que se sucederam desde a Primeira República à Lei da
Descolonização de 1974.
O melhor do mundo? As crianças, claro. Mas,
além das crianças, o facto de este livro estar disponível online, completamente
à borla, sem encargos absolutamente nenhuns. Piramidal, e o endereço aqui vai:
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