domingo, 31 de agosto de 2014

A Guerra russo-japonesa (1904-1905) em postais.

 
 
 
 









 
“A verdade era que os Russos tinham a expectativa de derrotar os Japoneses. Nenhuma Grande Potência fora alguma vez derrotada por outra menos, decerto nenhuma com um exército tão imenso como a Rússia, e a maioria dos Russos via os Japoneses como uma “raça inferior”: Nicolau referia-se-lhes por “macaquinhos de cauda curta”. O comandante do exército na Manchúria, o general Alekseev, afirmou que só precisava de dois soldados russos para cada três japoneses. No mundo das Grandes Potências, levar a cabo uma demonstração agressiva parecia uma maneira garantida – e talvez demasiadamente fácil – de recordar a todos, e talvez até restaurar, o seu estatuto, sobretudo quando se sentia insuficientemente respeitado.
Quando os japoneses enviaram torpedeiros para Port Arthur, o quartel-general russo na China, em Fevereiro de 1904, e afundaram os dois navios mais modernos de toda a armada russa, e depois declararam guerra, todo o governo e os militares pareceram completamente apanhados de surpresa e desprevenidos. (...) A partir daí, o esforço de guerra russo declinou continuamente. Veio derrota atrás de derrota.”
 
(in “Os Três Imperadores”, Miranda Carter, Texto Editores)
 
 
Francisco Teixeira da Mota
 
 
 

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