O
machismo e o sexismo na publicidade aparecem com frequência por estas bandas do
Malomil. Agora, uma ideia nova, original. Talvez não tão original como isso. Em
2010, o artista Hank Willis Thomas criou «Unbranded: Reflections in Black by Corporate America, 1968-2008». A ideia consistia em apresentar 82 anúncios
que, ao longo de décadas, haviam
mostrado negros e negras. A trouvaille
residia nisto: apresentava-se apenas a imagem do anúncio, sem os dizeres publicitários.
A imagem, apenas a imagem, nada mais do que ela. Deste
modo, o impacto era muito maior e mais forte.
Agora, o mesmo artista aplicou a
receita aos anúncios com mulheres: «Unbranded: A Century of White Women,1915-2015». Não importa se se trata da marca X ou do produto Y. As imagens
falam por elas.
Resumindo, há mulheres - a maioria - que não fazem parte do mundo dos anúncios publicitários. No entanto, é sobretudo a elas que a publicidade se dirige. Mas a alguma subjaz um conjunto de ideias bem asqueroso. Não quero crer que se estenda a todo o anúncio publicitário.
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