sábado, 16 de novembro de 2013

Casas-prego.

 
 
 
 













O Pedro mora do outro lado do mundo e já mandou muito e bom material para o Malomil. A última, creio, foram imagens de Hong-Kong, de casas onde pessoas sobrevivem em poucos metros quadrados. Agora, enviou «casas-prego» (tradução de nail-houses), moradias ou edifícios que sobram, esquecidos, ou que resistem no meio de obras e camiões, fechando os ouvidos ao barulho insuportável do martelo pneumático. Pelas bandas da China, como a construção é muita e a planificação é pouca, estas «casas-prego» (não confundir com casas no prego) erguem-se por toda a parte, espetando a diferença na paisagem urbana. As imagens exibidas são, porém, de todo o mundo, não um artigo exclusivo da China. E também em Lisboa encontramos tantas casas destas… Moradas de quem dali não sai. Até ao dia fatal. 


 
 


4 comentários:

  1. A tradução mais apropriada não seria "casas-prego"?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obviamente, já corrigi o texto. Muitíssimo obrigado.
      Um abraço grato,
      António Araújo

      Eliminar
  2. Caro António Araújo, antes de mais um bem haja pelo seu blog que, religiosamente, consulto pela manhã e que me "transporta" para outros mundos e realidades.
    Muito curioso este seu post e, se não me levar a mal, fica aí a primeira "casa prego": fotografia nº 13 http://www.boston.com/bigpicture/2009/08/hiroshima_64_years_ago.html.
    Cumprimentos,
    João Castro, Porto

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado, muito obrigado pelas suas palavras.
      Cordialmente,
      António Araújo

      Eliminar