Este
homem chamou “frígida” a uma mulher. O facto de este senhor ser deputado e o
facto de essa mulher ser ministra não constituem nem agravante nem atenuante.
Nada disso interessa, não transformemos isto numa questão política, mesmo que o
insulto possa ter sido causado pela luta política. O que importa é o facto,
singelo: Eduardo Arménio do Nascimento Cabrita escreveu, nas páginas de um
jornal, que Maria Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque era "frígida".
Espera-se, no mínimo, que quem proferiu este insulto peça publicamente
desculpas – e já agora, que o jornal também peça desculpas, aos seus leitores e
à mulher insultada.
Não se aguarda que o partido de que este senhor é militante e deputado tome posição oficial ou condene
o sucedido. Nem se espera sequer que se demita dos cargos públicos que ocupa. Basta apenas que Eduardo Cabrita peça desculpas a Maria Luís
Albuquerque. É o mínimo. Se esse mínimo não for cumprido, aí, sim, o caso muda
de figura – e o partido a que pertence, a direcção do respectivo grupo parlamentar, os seus colegas de bancada, a Assembleia da República ou
quem for devem condenar e tirar todas as consequências relativamente a um homem que insulta e nem sequer pede desculpa.
António Araújo
nítido lapso de escrita/de linguagem (não sei qual o contexto original), meu caro.
ResponderEliminartempestades em copo de água, questões de lana caprina só mesmo quando se vive numa paradisíaca ilha e nada mais há de importante para elucubrar.
engano! não conheço o visado. nada me move contra a senhora, enquanto mulher.
cumprimentos
Engano...não se dá ao trabalho de rectificar.Sabe-a toda.
ResponderEliminarQual a surpresa?
ResponderEliminarUm dejecto boiante do Partido Sarjeta, como é da natureza das coisas.
Gostaria de ver se um insulto com alvo de género oposto, qualquer coisa como substituir "frígida" por "impotente", ia gerar igual indignação.
ResponderEliminarUm passarinho diz-me que não. Mas posso estar enganado
Até porque a semântica é igualmente equívoca...
ResponderEliminarSó quem não assiste às sessões da nobre Assembleia da República se pode admirar deste tipo de linguagem. Provavelmente o senhor deputado nem sequer se deu conta de que se tinha excedido um bocadinho. Aposto que ainda recebeu umas palmadas nas costas, valente.
ResponderEliminarCaro António,
ResponderEliminarRicardo Rodrigues, também do PS, roubou um gravador, e foi filmado a fazê-lo. E que lhe aconteceu?
Não é pois de esperar que Eduardo Cabrita venha a ser prejudicado por ser um ordinário.