O grande e bom amigo Ricardo Álvaro
mandou-me esta série de fotografias, sabendo que o Malomil se desvanece por
recriações e outros pastiches.
Normalmente associamos as garagens a sítios com homens conspurcados de óleo
negro, com mulheres nuas emparedadas em cartazes e calendários. O fotógrafo
Freddy Fabris inovou. Colocou, num jeito à La Chapelle, mecânicos de automóveis
como figurantes de pinturas célebres, de A
Última Ceia, de Leonardo, ao tecto da Capela Sistina, passando pela Lição de Anatomia. Goste-se ou não, isto
é inofensivo. Não mata nem fere ninguém, ao contrário da violência que há um
par de horas acaba de, uma vez mais, tingir Paris de sangue e de ódio.
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