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Soldado Chris Macgregor, 24 anos |
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Cabo Sean Tennant, 29 anos |
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Soldado Ben Frater, 21 anos |
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Cabo Steven Gibson, 29 anos |
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2º tenente Struan Cunningham, 24 anos |
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Soldado Fraiser Pairman, 21 anos |
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Cabo Martyn Rankin, 23 anos |
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2º tenente Adam Petzsch, 25 anos |
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Soldado Jo Yavala, 28 anos |
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Cabo David McLean, 27 anos |
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Soldado Sean Patterson, 19 anos |
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Soldado Steven Anderson, 31 anos |
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Sargento Alexander McBroom, 24 anos |
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Soldado Matthew Hodgson, 18 anos |
Já falei
aqui de Bedrooms of the Fallen, um
projecto do fotógrafo australiano Ashley Gilbertson, que mostra os quartos de
dormir, na casa de seus pais, de soldados caídos no Iraque e no Afeganistão.
Neste domínio, além da obra – de toda a obra – de Taryn Simon, o trabalho mais
notável é o de Suzanne Opton: close-ups dos
rostos inexpressivos de soldados americanos regressados do Iraque.
Numa linha
não muito distante, Lalage Snow (e aqui), que trabalha actualmente em Cabul, fotografou,
ao longo de oito meses, rostos de militares colocados no Afeganistão. Snow
acompanhou missões militares durante quatro anos, no Iraque e no Afeganistão.
Os seus trípticos mostram a evolução dos rostos de militares, os não-mortos, mas nada mais do
que isso. Não se espere daqui (ao contrário do que parece ser, em parte, a
intenção da autora) extrair ilações sobre a degradação física ou psicológica
dos soldados. Este é um caso em que a imagem não alcança a realidade total,
em que a fotografia não atinge aquilo que só as palavras dizem. Por isso, o trabalho de Snow teve de ser
complementado por entrevistas aos retratados.
Note-se, por outro lado, que o propósito da autora
não é anti-belicista ou condenatório da presença militar britânica no Afeganistão.
Pelo menos, não parece ser esse o seu intuito, explícito ou implícito. Lalage
Snow quis, isso sim, dar rosto e voz aos «brave young men and women» (sic) que
se encontram no terreno, a lutar, assistindo à morte dos seus camaradas de
armas. Portanto, nada de juízos precipitados, num sentido ou noutro. O que está
em causa é sério demais para manipulações e aproveitamentos políticos. O que
está em causa é a vida destes homens, aqui retratados. A vida deles e a nossa,
nunca o esqueçamos. Estes são os que não morreram – por enquanto. Exactamente
como nós – por enquanto.
António Araújo
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