Fixe
este nome: José Manuel Diogo. Não sabe quem é? Eu também não. Mas José Manuel
Diogo responde. Além de poeta, apresenta-se ao mundo como «escritor e colunista português».
Acrescentamos: e um grande artista. Não de variedades, pois varia pouco. É
verdade, nasceu um novo Jaime Quesado. A moda pega. Ontem, 10 de Março de 2016, foi um dia histórico
na imprensa portuguesa: no mesmo dia, o mesmo artigo, do mesmo autor, com o
mesmo título. Em dois jornais diferentes, um texto igual, palavra a palavra,
letra a letra. Só muda mesmo a foto do artista-colunista. No Público,
«A maior caça ao homem da história», de José Manuel Diogo. No Jornal de Notícias, «A maior caça ao homem da história», de José Manuel Diogo. Aplausos, plateia, o escritor bisou.
Fez o hat trick da crónica, em mais
uma jornada gloriosa de dobradinha opinativa. Não é fácil, convenhamos. Como é
que se faz uma coisa destas? Manda-se o barro à parede, enviando o mesmo artigo
para dois ou três jornais diferentes, a ver se algum pega? Depois espera-se que a coisa passe e ninguém tope? E quando se dá o
caso – como ontem aconteceu – de os editores decidirem publicar Diogo &
Diogo logo no mesmo dia? A partir de agora, fixe este nome: José Manuel Diogo.
E, já agora, o do seu duplo: José Manuel Diogo. Fixe este nome – e esperemos
que os senhores editores do Público e do Jornal de Notícias também o não esqueçam.
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