domingo, 26 de janeiro de 2014

A amnésia da praxe.

 
 

Fotografia de João Cortes
 
 
A tragédia da praia do Meco é achar que o problema é a praxe. É fácil dizer que uma universidade de quinta categoria atrai pessoas de quinta categoria, os piores dos quais se dedicam a praxar os outros cruelmente, que a ralé, já se sabe, praxa mais forte do que as elites. É fácil dizer que a solução é prender o dux, proibir a praxe ou encerrar as universidades. Ver as coisas assim é culpabilizar os estudantes mortos e ainda mais aqueles pais, que celebraram a entrada dos filhos numa universidade, que foram criativos para encontrar milhares de euros sorvidos por propinas estéreis, que lutaram por ver os seus filhos trajados, ironicamente, de negro. Ver as coisas assim é cómodo, mas é nada ver.
A tragédia da praia do Meco não são os grupos de jovens organizados, mas precisamente a falta deles, tudo fruto da aridez ideológica e espiritual da sociedade portuguesa.
A praxe é uma coisa complexa, na maioria das vezes inócua, apesar de intelectual e esteticamente aberrante. Acredito que por detrás dos praxadores e dos conselhos de praxe, das tertúlias e das repúblicas está um desejo de pertença a algo imaterial e de participação na construção identitária de uma instituição, um qualquer desejo de justiça. E é precisamente a esse desejo das Carinas, dos Pedros, das Joanas, dos Tiagos, das Catarinas e das Andreias que a sociedade portuguesa e as universidades não têm dado alternativas de qualidade, socialmente validadas, empurrando-os para as ondas do Meco.
Uma sociedade que ridiculariza a fé da miúda beata que acaba o curso e quer ser missionária em Moçambique ou os ideais do jotinha que integra as listas para as eleições na sua freguesia, um povo que desconfia da sanidade mental do casal de namorados que se manifesta contra o aborto em frente da Clínica dos Arcos, ou do casal que Setembro após Setembro ajuda na organização da festa do Avante é uma sociedade que inunda e afoga.
De repente, todos somos especialistas em rituais secretos, marés e amnésias selectivas. Amnésia selectiva é acharmos que a culpa é do dux e não nossa. Todos somos mar do Meco.
 
João Taborda da Gama
 
 
 
 

35 comentários:

  1. Respostas
    1. touché en fouché? en quê?

      repare.se na forma propinas estéreis

      provavelmente tem propinas fecundas nalgum tarzan taborda...

      como se uma universidade fosse de 2ª ou 3ª ou de 5ª num país que produz cursos em série sem saber porquê e para quê além de dar empregos aos tarzans tabordas do texto fácil

      UM POVO QUE FAZ GENERALIZAÇÕES DE MERDA SOBRE SI PRÓPRIO

      Etiquetas: Crianças, Família, João Cortes, João Gama, Portugal, Religião, Universidade, Vida

      UM POVO DE ETIQUECAS...

      UM POVO DE JOÕES

      E DE FEIJÕES

      UM POVO QUE ATÉ SE RENEGA COMO POVO

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  2. Respostas
    1. OLHA A TRAGÉDIA FRESQUINHA Ó FREGUÊS
      lunedì, 27 gennaio 2014




      NESTE MAR SUBMARINO QUE NOS SUBMERGE NÃO HÁ MENINO SEM TINO NEM MECO QUE CHULE A VELHA CHULA DA LIBERTAÇÃO PELO SACRIFÍCIO DO COMÍCIO NO CU MÉRCIO



      Пипец мужской психике? NO SIR - NOT YET










      um blouko de livres feito em livres directos e à baliza desde o tourel ao batel que espera por dom Manuel 2º ou 3º tanto











      Es mostren els missatges amb l'etiqueta de comentaris Ó NOSSO FIDALGO QUER AS MOÇAS PRA COMER JÁ OU É PRA LEVAR A CASTIGO?. Mostrar tots els missatges














      dilluns, 27 gener de 2014




      DAS TRAGÉDIAS LITERÁRIAS QUE T'ABORDAM DIA A DIA, ISTO TEM DIAS O MASSACRE O HORROR A TRAGÉDIA DO MECO OU DE LE MEC DANS LA CRONIQUE MUITO AGUDA MAS QUASE CRÓNICA ALFACINHA FILHO DE ALGUÉM MATA FILHO DE NENHURES EM ALGURES




      Um castigo de Deus : a boroa que depois de cozida apareceu da cor do sangue . ed. de
      Manuel Gaspar.

      A criança salva do poço em que a lançara a madrasta com o seu cão salvador após
      a interessante homenagem realizada na Marinha Grande / versos por Sousa Rosa.

      O crime de Sabrosa (Paredes) matou a família para “dar o exemplo.

      A TRAGÉDIA DISSE À ROSA

      Ó RAINHA DO VERGEL

      NESTE CONTO FEITO PROSA

      VERTEIS AÍ O TEU FEL

      NA TRAGÉDIA FEITA GLOSA

      DA COMÉDIA

      QUE NOS GOZA

      NA TRAGÉDIA

      QUE S'ADIA

      DIA-A-DIA NA PORFIA

      QUE NUM DELES

      POR MANIA

      SEJA DAQUELES

      QUE ANUNCIA

      O MILAGRE

      DO TRIBUTO

      MUITO AGRE

      DO POVO BRUTO

      QUE SE DROGA

      MINUTO-A-MINUTO

      POIS ESTÁ EN VOGA

      SER BRUTO

      E PAGAR TRIBUTO

      A QUEM NOS AFOGA



      Publicat per Para a PÓS TROIKA E EN FORZA ITÁLIA Etichette: E ASSIM VAI A EDUCAÇÃO EM PORTUGAL, OU A FALTA DELA

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  3. "O que estamos é perante o comportamento de jovens adultos que estão a educar-se entre si e a educar os outros para uma sociedade fascista em que é considerado normal abusar dos outros e os outros agradecerem" - José Mariano Gago

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  4. João T da Gama, apreciei muito a perspectiva da Exposição pela visão mais ampla e respeitadora das vitimas e famílias. Obrigao por este testemunho

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  5. Esta visão aparentemente "ecumenica" serve ,ela sim,para nada nem ninguém culpar.Todos somos culpados e todos então somos inocentes.Ficamos todos bem e só precisamos de tornar a sociedade muito melhor.

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  6. é isto mesmo...aridez ideológica e espiritual da sociedade portuguesa...

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  7. O que se quer dizer é que, nada será feito, não haverá culpados, e tudo se arrastará por tempo indefinido......

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  8. Concordo com quase tudo o que aqui foi dito, menos com uma coisa... Se o dux João não é culpado de nada, porque se esconde? Porque não abre a boca e diz o que realmente se passou de uma vez? É fácil falar e pensar que não há culpados e que foi uma tragédia, mas e as familías que ficaram sem filho/a, sem irmão/a, sem sobrinho/a... etc. Não se pode descançar quando um ente querido nosso parte e aparentemente sem ter uma justificação ou uma explicação de como tudo aconteceu!
    Se o dux João tivesse de consciência limpa já teria falado tudo (e não se teria escondido e fugido) e não teria ficado mais preocupado em ir limpar a casa, do que chamar a policia para tentar salvar os "amigos".
    De resto concordo com tudo mesmo...
    Tinha mesmo de expressar esta opinião, pois este é um assunto que me custa mesmo muito pensar... seis vidas, com tudo pela frente e acabam de uma maneira tão estúpida como esta.

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  9. Filipe Costa Todos somos o Mar do meco??? TODOS??? Alto lá, João Taborda essa "carapuça" para mim não serve, não tentes "infligir-me" culpas de cariz social, étnico, cultural,religioso, moral ou outro. Eu toda a vida tenho descontado para que as universidades que voçês frequentam vos formem homens e mulheres cultos, letrados, doutores, engenheiros,empreendedores, dinâmicos, versáteis, enfim.... Não peçam "ajuda" ao povo e à comunicação social, quando saem para a rua a reivindicar o preço das propinas e depois enchem os festivais de verão de Paredes de Coura, à Zambujeira do Mar, passando pelo otimos alive e parque da bela vista entre outros e depois de andarem a BRINCAR aos "clubes" secretos qual código davinci e depois que as coisas dão para o torto querem que assumamos "mea culpa"???. Não João Taborda, o Mar do Meco serás eventualmente tu e os "DUX" porque vos falta uma cadeira, a de HOMENS e essa não se tira nos bancos da faculdade, tira-se na universidade da vida.

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    1. Não está a falar com um aluno. Está a falar com um professor.

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    2. Em lado algum, li que João Taborda da Gama, defenda a não responsabilização do Dux. O que subscrevo é que concentrar as culpas no Dux é redutor. E permite que estes problemas se perpetuem. à beira de completarmos 40 anos sobre a Grande Esperança que foi o 25 de Abril... porque é que proliferam estes maus sinais???? Porque é que reclamamos muito, fazemos muitas manifestações, mas.....???? Responsabilizar individualmente o Dux (se for caso disso), correcto, mas não o usemos como bode expiatório....para nos demitirmos das nossas responsabilidades...enquanto pais e cidadãos. A verdade que dói...não andará pela perversão gradual da democracia...que se reflete neste trágico exemplo....nas corrupções e tráficos de influências, e....e.....??? Olhemos para o exemplo positivo da pequena Islândia....que arrumou a casa....com pouca conversa e muita determinação....

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    3. Há uma certa culpa generalizada ao permitir que as praxes tenham assumido a dimensão que assumiram, mas branquear culpas individuais sobre o que aconteceu no Meco, se foi na sequência de uma praxe, e assim branquear as praxes em geral, é no mínimo, abuso.

      O que está a dizer é que a culpa é de todos, por omissão de intervenção, quando até há movimentos empenhados no fim da tradição arcaica da praxe. O MATA (Movimento Anti-Tradição Académica, em http://blogdomata.blogspot.pt/) é exemplo, que desenvolve actividade desde os anos 90. Lembro-me de vê-los gozados, ameaçados e agredidos pelas comissões de praxe, proibindo caloiros de sequer considerarem em alternativas.
      Estas comissões de praxe são o maior exemplo de anti democracia, impõe hierarquias baseadas na antiguidade e relações, e não no mérito, não aceitam a livre escolha por caloiros ou as que consideram "castas inferiores", e convivem mal com a alternativa.
      Isto não tem lugar na sociedade actual.

      E dizer que isso só acontece em Lisboa não é verdade.

      Como diz o Anónimo, essa carapuça não me serve.

      Tem que se apontar dedos a pessoas especificas, sim, aquelas que tiveram oportunidade de agir, mas optaram por fechar os olhos: reitores como o da Lusófona que deu uma entrevista vergonhosa não actuam para não fazer frente às associações académicas, estas incentivam as praxes mais abjectas e escondem-se ao 1º problema, ministros e dirigentes que mantêm os apoios a tais praticas (ver http://blogdomata.blogspot.pt/)

      A praxe pode ser integradora, construtiva, e empenhada no crescimento dos alunos como futuros lideres, gestores e responsáveis da sociedade.
      (ver por exemplo: http://joaoferreiradias.blogs.sapo.pt/praxes-positivas-54094).

      A perspectiva que as actuais bestas praxantes (João Gouveia incluido, se assim se concluir) serão os futuros patrões, professores e governantes dá uma visão assustadora do nosso futuro. Seja em que país for...

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  10. Nesse caso é ainda mais grave, meu deus que professor tem a moral de querer que assumamos "Mea Culpa" ???? Espero sinceramente que não seja prof. universitário, porque nesse caso, teria porventura mais conhecimentos do que eventualmente se passa com as praxes, do que eu que nunca cruzei os portais de uma instituição de ensino "inferior".

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  11. Este post é tão indigente que é para mim um choque encontrá-lo no meu blogue de eleição.

    E não, nós não somos todos o mar do Meco. Esta sociedade ainda nos dá um mínimo de livre-arbítrio para rejeitarmos o primarismo de práticas abjectas.

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  12. Engraçado como os da viúva se tapam. Relatórios de licenciados para entregar apenas a um licenciado, ritos de iniciação demasiado iguais aos da Maçonaria Académica de outras épocas e, por fim, psico da faculdade para ajudar a "diagnosticar" o esquecimento que importa.

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  13. Somos todos, para não ser ninguém. Onde é que eu já ouvi esta treta.

    O carbúnculo é tramado- cheira à distância.

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  14. "Somos todos o mar do Meco" como somos todos gregos ou sírios ou qualquer outro lugar do planeta onde haja seres humanos que sofrem as consequências das suas e nossas acções. Somos ao mesmo tempo solidários e responsáveis porque por mais errado que alguém esteja quem atira a primeira pedra coloca-se acima do outro e não dá a mão para juntos entenderem o que levou ao erro. Debater o que fizemos enquanto sociedade para gerar estas situações não é apontar o dedo, é reflectir, emendar, se possível, As palavras extremas também são armas e muito pouco democráticas. Sempre que nos distanciamos de alguém que errou ou a o exilamos de nós, perdemos a oportunidade de nos vermos, de nos compreendermos enquanto seres humanos. E os nossos jovens são parte de nós.

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    1. Muito gostam os tugas de viver de poesia.

      Por isso é que estamos como estamos. Basta ouvirem umas patranhas a olhar para o infinito e que soem a utopia para votarem de cruz.

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    2. botemos com as bolas....abaixo as cruzes

      cruzes canhoto

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  15. Sobre as praxes,aconselho vivamente(é a primeira vez que o faço)a leitura do artigo do J P Pereira no Público de sabado.Para os que tem dificuldade em perceber porque algumas pessoas não suportam pessoas em capa e batina fora de Coimbra.

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  16. O que o Pachôco aprendeu na juventude foi que uma seita até pode ter apenas 3 elementos. Um faz de Comité Central, o outro de controleiro e o terceiro agita as massas.

    Mesmo com 3 havia purgas, dissidências e auto-críticas. Portanto, o que ele levou daí contra a hierarquia é que é melhor viver da intriga.

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  17. Isto tem uma instituição responsável. E é bom que não escape.

    O resto, a pancada de misturar os factos concretos com tudo e mais alguma coisa que até é diferente, serve para nada. Serve para poesia. E serve para ajudar a tapar.

    Porque nesta história não existe apenas um rapaz sobrevivente. Existem declarações de responsabilidade, existe uma faculdade que tem de se pronunciar e agora até já existe um pseudo-psico nomeado pela faculdade para a comunicação social. Isto não é uma república das bananas, ainda que pareça.

    Um relatório médico não pode ser feito por parte interessada em esconder responsabilidades.

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  18. Deixem-me garantir-vos uma coisa.
    Dentro de cinco anos oi um pouco menos isto está completamente esquecido (salvo pelas desgraçadas famílias) e se alguma coisa tiver mudado nas praxes é para pior.

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    1. BOLAS ATÉ DÃO GARANTIAS em grupo

      e sexo grupal tem não

      só masturmação cu lectiva né...

      UM BLOGUE PARA EGOMANÍACOS E OUTROS MANÍACOS MENOS ESPECIALIZADOS

      maanantai 27. tammikuuta 2014

      A TRAGÉDIA DA TRAGÉDIA É SER UMA COMÉDIA MUITO TRÁGICA DE ÓPERA BUFFA OU DAS OPERAS DAS BUFAS UMA BUFA DESSAS
      A tragédia da praia do Meco, É NÃO ATRAIR O JORGE SAMPAIO A BANHOS E NÃO, NÃO, JAMÉ é achar que o problema é a praxe.
      POIS NINGUÉM ACHA UM PROBLEMA UMA COMISSÃO DE PRAXE QUE SE PRAXA A SI MESMA DURANTE ANOS...ISSO É NORMAL NA MAÇONARIA NORMAL CHAMAM A ISSO SADO-MASOQUISMO...
      NA DE RITTO MAIS ANORMAL CHAMAR-LHE-ÃO OUTRAS COUSAS

      É fácil dizer que uma universidade É de quinta categoria. POR TER RELVAS NA FRONTARIA E QUE atrai pessoas de quinta categoria, POIS COMO TODOS SABEMOS AS PESSOAS CLASSIFICAM-SE EM CATEGORIAS E SUB-CATEGORIAS E SUB-PESSOAS QUE ESTÃO ABAIXO DOS CÃES E DOS BONS SELVAGENS COMO O TARZAN QUE T'ABORDA, os piores dos quais se dedicam a praxar os outros cruelmente, E OS MELHORES O FAZEM TERNAMENTE COM SEXO VIRTUAL COM POSTES E LEVANDO O SEABRA DE SERVIÇO A SE ABRIR PARA O MUNDO E que a ralé, já se sabe, praxa mais forte do que as elites...OU MESMO QUE AS ÉLITES QUE SÃO AS ELITES COM ASSENTO PAR LAMENTAR....

      É fácil dizer OU MESMO ESCREVER, SEM VÍRGULA QUE SE VEJA, que a solução é prender o dux, OU MESMO CASTRAR O DUX, TEM DUXA NESTA PROFISSÃO DA PRAXIS UNIVERSITAS NÃO?
      ORA SEGUE A ATOARDA QUE T'ABORDA POR BOMBORDO APARENTEMENTE QUE OS TAIS QUE TIVERAM CRIAS E que (TANTO QUE NÉ DEVE SER POR ISSO QUE SE CHAMAM QUEQUE'S)


      LOGO É ESTÚPIDO PENSAR QUE SÓ AS MÁFIAS VELHAS SE ORGANIZAM EM BANDOS DE CORSÁRIOS TÊM É MAIS EXPERIÊNCIA EM ROUBAR E OBVIAMENTE EM ORGANIZAR-SE mas precisamente a falta deles É UMA FALÁCIA APESAR DOS GRUPOS QUE O PCP ORGANIZOU NOS ANOS 90 ESTAREM A FICAR VELHOS E OS CABRÕES DOS VELHOS NÃO ABREM VAGAS PARA O SÉCULO XXI , LOGO SÓ UMA BUFA PARTIDÁRIA CHEIA DE I-DEO-LOGGIAS PODERIA ESCREVER OU SEGUNDO A BUFA QUE T'ABORDA DIZER EM GASES VÁRIOS tudo fruto da aridez ideológica e espiritual da sociedade portuguesa.UMA FRASE DUMA ARIDEZ INTELECTUAL ABSOLUTA
      UM CLICHÉ DIRIA UMA GAJA QUE HÁ 8 ANOS TERIA 28
      E DIRIA PORQUE ESTA MESMA FRASE FOI BUFADA POR UM CABRÃO QUE É OU DIZ QUE É PROFESSOR NUMA FUNDAÇÃO DAS FACULDADES DA UNIVERSIDADE DE LISBOA....OU SEJA ALMAS GÉMEAS DO VERBO FÁCIL QUE SE VENDE NAS ESQUINAS DO PODER
      A praxe é uma coisa complexa, AMOCHA OU DOU-TE UM BANANO, OU O GRITO DE GUERRA DOS PUTOS DO LYCEO MORTE AOS BÉBÉS QUE SÓ LEVA UM ACENTO NA LÍNGUA QUE T'ASSENTA na maioria das vezes inócua, apesar de intelectual e esteticamente aberrante. OU ESTÉTICA E INTELECTUALMENTE BERRANTE SEMPRE DÁ UM ASSENTO EXTRA À ACENTUAÇÃO

      A crÉdito DE QUEM T'ABORDA que por detrás dos praxadores e dos conselhos de praxe, das tertúlias e das repúblicas E DAS LOJAS DE MAÇONARIA está um desejo de pertença a algo imaterial e de participação na construção identitária de uma instituição, um qualquer desejo de justiça....ESTA OPERA PISTORUM É FEITA DE FÉ
      COM UMA FÉ DESTAS ADEVIA SER GRÃO MESTRE OU PELO MENOS GRÃO NA ASA OU NO ASS'UNTO UMA GRÃ-BESTEIRA DESSAS

      POIS SOMOS TODOS CULPADOS E MERECEMOS CAMPO DE REEDUCAÇÃO Todos somos mar do Meco.....POIS TODOS SOMOS BOLACHAS DE ÁGUA E SAL ENCHARCADAS
      GRITEM TODOS NESTA PRAXE QUE T'ABORDA
      TODOS SOMOS MAR DO MECO OU É DO MEC?

      TARZAN T'aborda E TE Gama OU PEOR QUE ISSO TE GRAMA




      Lähettänyt São Chavões? sabem mesmo a loja de seccos e molhados
      Kohteen lähettäminen sähköpostitse

      Tunnisteet: ESTE MECO QUE T'ABORDA PELA BORDA É UM PAPA-AÇORDA ? OU PUXA O POVÃO PELA CORDA QUE NOS ENFORCA EM CULPAS CU LECTIVAS OU É COLECTIVAS?

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  19. Texto absolutamente notável e definitivo sobre a tragédia do Meco.
    Quem refrescante saber que em Portugal ainda há que faça do pensamento e da reflexão a base da sua ação.
    Bem haja João

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    1. Então não é. Fica-se a saber que quem manda nas Universidades são as Comissões de Praxe, já que conselho geral de Universidade não tem voto na matéria.

      É o mundo da poltranice, este de se trocar responsabilidade pela culpa judaico-cristã e absolver tudo para passarem impunes.

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  20. O texto começa com "A tragédia da praia do Meco é achar que o problema é a praxe."
    Depois de ler esta frase, fiquei sem grande vontade de continuar a ler... meu caro, a tragédia da praia do Meco não é a achar que o problema é praxe, a tragédia é a morte de seis pessoas, e por muito que se fale e se escreva, aquelas pessoas não voltarão nunca mais para os braços dos seus entes queridos que viverão em agonia para o resto da vida. Isso é a tragédia.
    Falar de praxe, e pior, generalizar sobre a praxe, é o que acontece quando as circunstâncias do sucedido não são explicadas e esclarecidas. O falatório vai explorar tudo o que se possa dizer de bom e de mau sobre as praxes, os comentadores e comentadeiros de primeira e de quinta categoria vão dar a sua opinião e alimentar esse falatório que, no final, resultará em absolutamente nada. Nada que possa contribuir para diminuir a dor de quem perdeu filhos, irmãos, familiares ou amigos na tragedia da praia do Meco.
    Por isso, aos pró-praxe e anti-praxe, todos devem ter interesse em esclarecer o que aconteceu naquela noite. Tão simples quanto isto. Acabem-se as amnésias selectivas e os silêncios estranhos de um lado, acabem-se as acusações e suspeitas que podem até nem ter fundamento do outro, porque isto tudo só está a causar mais desgaste e dor a quem precisa de conforto neste momento.

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  21. Excelente texto, brilhante,
    Obrigado João

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  22. Respostas
    1. ah jão quem t'aborda por boa borda é rico à barda

      quem com indigência mental nos bombarda....

      devia seguir pró Miguel......da alabarda

      repetir bombarda duas vezes era excessivo

      ó nativo

      pouco vivo

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  23. Sr João Taborda!
    De prosa fácil, e de orátoria perfeita a história nos tem dado ignóbeis ditadores.
    Quando desresponsabilizamos os responsáveis, encobertos nos mantos das "sociedades", estamos ao mesmo tempo a desculpabilizar-mo-nos pelos nossos erros.
    Cada um deverá ser "Homem" e assumir os seus erros. Quem tiver culpa que assuma de uma vez por todas, deixe de ser cobarde e quem sabe algo que diga às autoridades o que sabe e só a elas para que se faça justiça nas instituições vocacionadas para tal. Não nos jornais, não nas televisões.

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