Aqui
há uns tempos, tempos que são anitos, falou-se por estas bandas dos
leões de Madrid – e da selvática polémica que se gerou por causa dos seus testículos.
Referimo-nos ao par de estátuas que ladeiam a porta fronteira do Congresso dos
Deputados, não à virilidade dos galácticos atletas do Real.
Pois
bem, estava o Malomil posto em sossego quando o El País recupera, quiçá a destempo, a história dos felinos madrileños, lembrando que, antes dos que lá estão, outros tiveram
quase, quase a disputar o lugar parlamentário. É verdade, já se disse o Malomil
e agora vem o diário do país vizinho, armado em cineasta-Botelho, imitar à
descarada o que se escreve neste modesto estabelecimento. Os leões que lá era
para estar mas não estão foram rejeitados por tímidos, apoucaditos, e
terminaram seus dias à entrada de um jardim público valenciano, onde ainda lá
rugem. Da autoria do infeliz José Bellver, estanciaram uns tempos na
frontaria do Palacio de las Cortes, mas depois rumaram para um lugar onde a exigência
do fausto e poder era menos aparatosa. Infelizes, os leões valencianos, longe
dos corredores da política, guardando flores e buxos? Fica a dúvida,
periclitante. E, obviamente, a solicitação aos senhores El País para que arranjem histórias originais e frescas, para cá as copiarmos à bruta neste blogue, que é vosso.
Não sei quem é mais maldoso, se quem plagiou, se quem trouxe esta história de leões apoucaditos corridos de Madrid.
ResponderEliminarMeu caro João Alves,
ResponderEliminarestava, naturalmente, a brincar, uma vez que a minha fonte de informação é, e sempre foi, o noticiário do El País...
Cordialmente, um abraço,
António Araújo
Mas olhe que o assunto é muito sério! :)
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