terça-feira, 5 de maio de 2015

URSS, mal amada bem amada, de Fernando Namora.

 
 
 
 
 
A propósito, diga-se que na URSS (melhor: em qualquer país socialista) antes ou logo após uma entrevista na TV, na rádio, na imprensa, nos é discretamente entregue um sobrescrito: dentro dele, uma remuneração substancial. Entrevista é trabalho, ou tem por detrás, normalmente, anos de devoção a uma ideia. E trabalho é para ser recompensado – não nada tem que ver com o apego ou o desapego aos dinheiros.


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