5. Roma, da República ao império
Diferentemente
da Grécia, Roma não conheceu verdadeiramente nenhuma forma de democracia – e
como vimos, no Latim nem havia equivalente para essa palavra –, embora, após a
queda da monarquia (509 a .C.)
as assembleias ou comícios (comitia curiates e comitia tributes) exercessem, teoricamente, a soberania directa
popular. Os patrícios conseguiram que as assembleias populares fossem assumidas
por proprietários rurais. E embora a plebe fosse conquistando direitos ao longo
dos séculos V-IV a.C., na verdade as funções mais importantes de governo estavam
reservadas ao patriciado romano, formando-se uma casta senatorial que iria monopolizando
todas as magistraturas. A chamada ordem equestre, criada no final da República,
e a crescente proletarização das massas, situação de que os chefes militares em
disputa pelo poder supremo (Mário, Pompeu e César) se aproveitaram para formar
um regime poria fim ao sistema republicano de Roma que culminaria no império de
Augusto, uma nova forma de principado hereditário ou monarquia.
Com o império de Caio Júlio Octavianus, depois designado como
Octávio e, por fim, Augusto (63-14
a .C.), conservou-se o essencial das instituições
públicas da república romana, embora todos os poderes na prática se concentrassem
na figura do Divo Augusto, o Princeps,
esse deus representado sempre, na estatuária romana, de pés descalços, já que
uma divindade não usa sapatos. Como sobrinho-neto de César e, por essa via,
membro da gens julia, a qual alegava
ter uma ascendência grega troiana, o que a unia ao mítico Eneias, filho de
Anquises e da deusa Afrodite, Octávio era, deste modo, um novo Eneias que assumia
na sua pessoa mortal a origem, a história e a essência de Roma, pois criara um
arquétipo de príncipe que se iniciava com ele, observa Lucien Jerphagon, “o divus Augustus – cuja persona continuaria a existir para além
da morte de Octávio, que se fizera o suporte dela (…) e iria prosseguir a sua
acção providencial. Ele iria reinar, irradiar durante uma eternidade duradoura
– Roma aeterna – a unidade activa, a
força pacificadora, a virtude organizadora que fizera, literalmente, o Império.
E todos os Césares vindouros tomariam o nome de Augusto acedendo à suprema responsabilidade”.[1]
Coube
ao poeta romano Virgílio (70-19
a .C.), fazer na Eneida,
seu poema épico inacabado, em hexâmetros, em 12 livros, uma fantasiosa
celebração mitopoética da criação e finalidade de Roma como prodigioso destino
imperial, associando a guerra de Ilion e a queda e destruição desta cidade nos
Dardanelos (hoje Issarlyk, no noroeste da actual Turquia, a 6 kms do mar Egeu,
base aérea norte-americana), após dez anos de cerco dos os gregos, empenhados
em vingarem o rapto da princesa Helena, mulher do grego Menelau, rei de Micenas
e bisneto de Minos -, como o êxodo donde resultaria a fundação duma nova Tróia
que seria a civilização romana, o Império de Augusto, na altura da composição
deste poema épico, narrando as peregrinações marítimas de uns quantos troianos,
prófugos conduzidos por Eneias, que saíra da cidade destruída levando o pai Anquises
às suas costas, numa frota de vinte navios, acompanhado ainda da mulher Creusa –
filha do rei Príamo e que se perderia logo no início da fuga, cuja sombra contaria
ao marido (narrativa que Eneias faria a Dido, no livro II) as longas
peregrinações que este haveria de conhecer antes de fundar a nova Illion –, e
ainda do seu filho Ascânio, levando consigo os penates, os vasos sagrados da
família, além do famoso Palladium
(estatueta de Atenas), em direcção à Hespéria (o poente), em busca duma terra, chamada
Lavinium (nome derivado de Lavínia, a mulher italiana do herói) onde reconstruíssem
a cidade cantada por Homero.
Virgílio, devotado ao
imperador Augusto e amigo de Mecenas, não concluiria o seu poema épico, mas a
obra seria publicada por ordem de Octávio, o que era mais um exemplo da
convergência cultural da mitologia grega e dos sonhos imperiais romanos,
consagrados na expressão “immensa romanae pacis majestas” (a imensa majestade
da paz romana), a qual era, antes de mais, a própria pax augusta inaugurada pelo reino do descendente de Júlio César. Caberia,
assim, a este poeta do círculo do imperador, Virgílio, realizar no poema Eneida (29-19 a .C.), a grande epopeia
nacional inspirada tanto na Ilíada
como na Odisseia de Homero, exaltando
agora a grandeza do destino de Roma a partir da sua fundação mítica, narrando o
êxodo ao longo do Mediterrâneo de uns quantos fugitivos de Tróia após a queda
desta, chefiados por Eneias, filho de Anquises e de Afrodite (a Vénus romana), chefe
desse êxodo que os conduziria até ao berço de Roma. O herói detém-se em Delos e
Creta, após o que uma tempestade provocada pela inimiga Juno o lança nas costas
cartaginesas, sendo acolhidos por Dido, rainha de Cartago, que se apaixonou por
Eneias (livro IV), embora os deuses não permitiam que os troianos se
estabelecesse numa cidade que seria a futura rival histórica de Roma. Eneias abandona
então a sua apaixonada e retoma o mar, a inconsolável Dido suicida-se – tema
que o poeta arcádico Correia Garção dedicaria a famosa Cantata Dido –, perdendo entretanto o seu pai Anquises, falecido na
escala precedente. Visita então Cumas na Itália, onde a Sibila lhe permite
descer aos infernos, encontrando a sombra do seu falecido progenitor, que lhe
revela o futuro prodigioso de Roma:
“Tu regere imperio populos, Romane, memento,
hae tibi erunt artes: pacisque imponere morem
parcere subjectis, et debellare superbos.”
(“Ó Romano, lembra-te de que deves comandar as nações
e os teus talentos serão estes: impor a regra da paz,
poupar os submissos e esmagar os poderosos”.) [2]
Em suma, era-lhe
prognosticado o futuro, que consistiria em fundar uma nova Tróia, arquétipo da
futura Roma imperial. Eneias seria recebido na Itália por Latinus, rei dos
Aborígenes (i.e., das origens), no Lácio, enfrentando o povo dos Túrtulos
(livro VII), sendo Lavinia, a filha de Latinus dada como noiva ao troiano, estabelecidos
os fugitivos de Ilion no local onde se ergueria, no Palatino, a vindoura cidade
de Roma (Eneida, livros VII-VIII). Mas
Turnus ataca os barcos dos troianos e intenta incendiá-los, embora a chegada de
Eneias salve a situação, saindo este vencedor do combate pessoal com o rei
adverso, assim como derrota a cavalaria da rainha Camila (livro XI) e põe fim
aos combates matando Turnus, reinando desde então sobre populações em que se
harmonizam as virtudes dos latinos e dos troianos, cruzamento dum povo do Lácio
com os fugitivos de Tróia formaria, assim, o povo romano (livro XII). Como
Eneias havia de desaparecer durante uma violenta tempestade, caberia a um dos
seus descendentes, Rómulo, fundar a cidade de Roma.
Notemos que esta epopeia romana
não estaria distante do poema épico de Camões sobre os lusitanos, já que a
épica d’Os Lusíadas, além de misturar
figuras mitológicas pagãs e temas cristãos, comparava o navegante Gama com o
prófugo Eneias: “aquele ilustre Gama / Que para si de Eneias toma a fama” (canto
I, 12). Eneias será mencionado ainda seis vezes no poema camoniano). O início da
saga épica de Camões traduz literalmente os primeiros versos da Eneida “arma virumque cano”(“canto os
combates militares e o homem”)[3], com
“as armas e os barões assinalados”, sendo estes últimos, os portugueses. (A viagem e as aventuras de Vasco
da Gama são também comparadas às do “facundo Ulisses”, Lusíadas, canto V. 86). Na verdade, o poema de Camões actualizava a
Eneida, considerando Gama como
equivalente a Eneias, aparecendo Portugal como uma nova Roma à qual Neptuno e Marte
tinham obedecido, ou seja, o deuses do mar e o da guerra[4],
cidade prometida ao domínio do mundo, tendo criado, como se diz também nas
estrofes iniciais, um “novo mundo que tanto sublimaram”, esse império luso
resultante da expansão marítima dos sécs. XV e XVI. O facto dessa epopeia, com
o seu orgulho e o seu cânone civilizacional, ter sido publicada apenas oito
antes de Filipe II de Espanha ter invadido Portugal e posto fim, por seis
décadas, à nossa independência como nação, em nada altera o significado
essencial e o transcende propósito simbólico da épica de Camões.
O mundo romano e o seu
longo império – que só acabaria em 476 d.C., como civilização mediterrânica e
unidade imperial – realizam, assim, uma síntese onde se encontra, afinal, o
melhor da cultura e da história da própria Atenas, engrandecida e geograficamente
dilatado a até aos confins orientais do continente, às costas do Atlântico.
Nessa síntese do forte veio histórico greco-romano percebemos a primeira forma
de uma Europa que ia, então, desde as fronteiras com o Médio Oriente ou Ásia
Menor até ao oceano atlântico. Com a cristianização do império romano, tomada
por Constantino (270-337 d.C.) em 313 d.C., assim como a sua decisão de transferir
a capital imperial para Constantinopla (330), futura Bizâncio e, mais tarde
ainda, Istambul, desde a tomada da cidade pelos maometanos em 1453, separar-se-iam
de vez os destinos da Europa dos da sua versão oriental. O cristianismo,
religião pregada por um profeta judeu crucificado pelos romanos, não seria
capaz de realizar a os destinos da Europa dos da sua versão oriental. De
qualquer modo, o cristianismo não seria capaz de realizar a união do Império,
cindido desde então, nem salvá-lo da invasão dos bárbaros (hunos, vândalos,
godos, ostrogodos, visigodos, etc.) vindos da Germânia, que o haviam de
despedaçar essa admirável unidade que durara séculos, aquela que o sírio Aelius
Aristides, no seu Elogio de Roma,
dissera ser “a única na história dos povos e dos impérios que soubera pôr a força
ao serviço dum direito que agora se impõe duma ponta do mundo civilizado à outra”.[5]
Seria preciso esperar
pela Idade Média e pelo imperador Carlos Magno (742-Aix-la-Chapelle, 814),
imperador do Ocidente, de 800 até à sua morte, para que um esboço de nova forma
de unidade europeia surgisse. O seu efémero santo império romano-germânico que duraria
menos de uma década e meia, situando-se na sua base geográfica essencial num
território entre o Sena e o Reno, sendo o mesmo da Europa “neo-carolíngia” do
século XX, a dos seis países que lançaram a ideia de unir a Europa numa
comunidade (Itália, Alemanha Federal, Holanda, Bélgica e Luxemburgo e França).
Este núcleo inicial de seis países criaria a nova Europa do século XX empenhada
em fazer dela uma vasta estrutura unitária continental, a partir em 1951, primeiro
com a C.E.C.A. (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço) e depois com o tratado
de Roma (1957), impulso federador europeísta que havia de gerar o Mercado Comum
e, por fim, com o tratado de Maastricht, a actual União Europeia (1992), assim
como a moeda única, o Euro, criado em 1990 e posto a circular desde 2002. Desta
unidade europeia foram verdadeiros pais
fundadores o alemão Konrad Adenauer, o luxemburguês Robert Schuman e o
italiano Alcide de Gasperi – todos os três nascidos em regiões onde se falava
alemão e todos igualmente políticos democrata-cristãos -, além de Jean Monnet
(1888-1979), que presidira à C.E.C.A, de 1952 a 1955.
6. Da ordem feudal ao mundo moderno e reinvenção da
democracia com as revoluções liberais (séculos XVIII-XIX)
Quanto à Idade Média cristã,
apesar do cristianismo declarar os homens todos iguais, a sociedade política
que vigorou fez-se no sentido de consagrar o poder da feudalidade, ou seja, duma
sociedade hierárquica de estrutura tripartida de “ordens”, dividida em
poderosos e servos, entre os oratores (sacerdotes),
os bellatores (guerreiros) e os laboratores (os trabalhadores), isto é, as
três ordens medievas, clero, nobreza e povo. De qualquer modo, a Europa medieval,
apesar de unida pela religião e pela civilização cristãs de que esta impregnara
a vida dos europeus, não logrou estabelecer uma verdadeira unidade política,
nem pela via do predomínio teocrático da Igreja romana nem através da acção dos
estados absolutos – em França, por exemplo, esta via foi esboçada desde Filipe
o Belo e Luís XI a Francisco I até ao absolutismo de Luís XIV, aquele monarca
que cunharia a fórmula “o Estado sou eu”- que sucederam ao regime da
feudalidade, já que os capetos nunca se reconheceram vassalos do imperador romano
cristão ou da Santa Sé, até porque fundavam o seu poder no direito romano. Com
a Magna Charta (1215) e o “parlamento modelo” de 1265, retomou-se na
Inglaterra a ideia que caminharia lentamente para a democracia no período
moderno, a de que havia uma distinção fundamental entre realeza e tirania,
consagrando como símbolo da soberania segundo a regra da lei, o que seria de
fundamental importância para o desenvolvimento constitucional do sistema
político britânico, bem como noutros países nos quais os sistemas legais de
governação seguiriam o caminho aberto pelo acordo entre João Sem Terra e os
seus súbditos, esse conjunto de cláusulas entre as quais estava uma, a 39, estabelecendo
o habeas corpus, segundo a qual
ninguém podia ser preso a não ser após julgamento de acordo com a lei.
No campo espiritual e
cultural, a criação das universidades europeias, no século XIII, a crise do
papado, agravada na centúria posterior com o exílio do papa em Avinhão
(1309-141), chegando a haver três papas em funções (1378-1417), sem esquecer o impetuoso
brotar de uma série de seitas cristãs heréticas (cátaros, albigenses,
valdenses, bogomilos, etc.) não só exigiam o regresso à pobreza evangélica
(v.g., a ordem franciscana), como a crescente afirmação do poder dos estados
nacionais, o esboço de um pensamento humanista laicista que a Renascença
reforçaria e o crescimento da burguesia urbana, ou seja, levariam à afirmação
de uma Europa burguesa, com um novo espírito europeu no quatroccento e na cultura das diversas nações europeias
exprimindo-se doravante em línguas vulgares, marcará uma Renascença greco-romana
que se faria ultrapassando o mundo fechado da feudalidade e da teocracia
cristã, num sentido totalmente novo, laico e burguês. No século XVIII, a “crise
da consciência europeia” (expressão de Paul Hazard) conduziria a uma nova Europa
onde triunfaria, na sua Aufhebungn
dialéctica de modelos e cânones conflituosos, finalmente chegados a uma síntese
inovadora, ultrapassados os ideais dos “despotismos esclarecidos” do século das
Luzes na Europa, às revoluções liberais americana e francesa – Jacques Godechot
chamou-lhes com razão “revoluções atlânticas”, embora no caso da revolta
anti-inglesa (1774) e posterior independência da América do Norte (1776), expressa na
admirável fórmula tão forte e irreprimivelmente democrática que abria o texto
da declaração do diploma constitucional de 1787 (“We the people of the United
States…”)[6] –, esta
assumisse mais o aspecto de um movimento de descolonização que recorria a
valores políticos herdados da Luzes ( e até da Magna Charta que submetera o rei João à vontade dos barões
ingleses, assim consagrando o habeas
corpus, posteriormente legislado em 1679) –, modalidades de democracia que
teriam, contudo, na Europa revolucionária, como na França desde 1789, assumindo
no seu processo algumas formas aberrantes, como o Terror jacobino, de 1793 a 1794, e, na sequência
deste, o consulado bonapartista (1799-1804) e, depois, o Império napoleónico (1804-1815),
que seria uma maneira de criar uma Europa unida pela força das baionetas da sua Grande
Armée, único cimento dessa aparente unidade europeia, já que esta, para o
Imperador francês, se resumia à sua hegemonia militar sobre o continente, desígnio
rematado com o falhado Bloqueio continental (1807) imposto à Grã-Bretanha, procurando que um
continente inteiro, de Portugal à Rússia, obedecesse ao que Georges Lefebvre
designou como a sua simples “vontade de poder” napoleónica, que já a sua
inimiga Mme. de Staël designara como o “desejo de subjugar a Europa”. Este
pseudo-europeísmo de Napoleão I, definitivamente destroçado por Wellington na
batalha de Waterloo (1815), desde logo o arredava do punhado de políticos que,
mais de um século depois, podiam efectivamente ser considerados como “pais
fundadores” dessa unificação que só no século seguinte se veria esboçar e,
erguer-se, finalmente, a partir de uma ideia de concórdia e de paz no seio do
Velho Continente.
João Medina
NB: Este texto serviu de base a uma conferência
pronunciada no Grémio Literário do Funchal.
[1] Lucien Jerphagnon, Les divins Césars. Ideólogie
et Pouvoir dans la Rome
impériale, Paris, Le Grand Livre du
Mois, 2004, p.60.
[2] Virgílio, Aeneidos,
livro VI, versos 851-853, in
Pub.
Virgilii Maronis Opera, editada com notas por por Emannuel Telles da Sylva,
edição de Josefo António da Silva, Lisboa, 1735, p.421. Veja-se o que sobre
esta mesma passagem dizemos no nosso livro Ulisses
o Europeu, Lisboa, Livros Horizonte,2000, ilustr., pp.73 e 92-93.
[3] Esta passagem inicial da Eneida merece ser transcrita na íntegra; “Arma virumque cano,
Trojae qui primus Italiam, fato profugus, Laviniaque venit”( “canto as guerras
e o homem, levado pelo destino, de Tróia, o primeiro que veio às costas italianas e de Lavínio”), ed.
em latim supracit., p.159. Lavínio, cidade fundada por Eneias no final das suas
errânciaa e aventuras, foi assim denominado em homenagem à sua mulher Lavínia,
que lhe trouxe em dote uma legitimidade política.
[4] “Que eu canto o peito ilustre lusitano / a quem
Neptuno e Marte obedeceram”, Camões, Os
Lusíadas, canto I, 3).
[5] Aelius Aristides apud
Lucien Jerphagnon, op. cit.,
p.161. Escritor grego e orador público, Aristiudes estudara literatura grega
com um professor que ensinara Marco Aurélio, visitando Roma quando tinha 26
anos. Passando a viver em Esmirna, publicara alguns escritos como Ensinamentos sagrados e o Elogio de Roma, além de um testemunho
sobre o terramoto de Esmirna, endereçado ao imperador Marco Aurélio,
persuadindo-o em 178 d.C. a reconstruir esta cidade na Turquia.
[6] Três quartos de século depois, Abraham Lincoln
(1809-1865) diria, no seu discurso em Gettysberg, junto das campas dos soldados
caídos em luta pela União, que estes não tinham morrido em vão e que “esta
nação, debaixo de Deus, terá um novo nascimento de liberdade - e que o governo do povo, pelo povo e para o
povo não há-de perecer na terra.”(19-XI-1863).
Demasiado longo para um blog. Não tenho tempo para estas merdas - leio livros e assim fora daqui.
ResponderEliminarGrato pela atenção.