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Velázquez, El Díos Marte, por Quim Gutiérrez |
Elisabeth Vigée Le Brun autoretratou-se. Aitana Sánchez-Gijón reinterpretou |
La Condesa de Chinchón, de Goya, interpretada por María León |
El Caballero de la Mano en el Pecho, de El Greco, pela mão de Juan Diego Botto |
Retrato da Rainha Maria Tudor, de Antonio Moro, na encarnação de Blanca Portillo |
Auto-retrato de Dürer, por Jan Cornet |
Paco León e Caravaggio, Baco Doente |
Leonor Watling como Dama do Arminho, de Leonardo |
Francesc Colomer em Muchacho con Pipa, de Picasso |
Julio Romero de Torres, La Chiquita Piconera, reinterpretado por Macarena Gómez Temos insistido: Malomil adora recriações, manipulações e outras ilusões. Na cultura ocidental, tamanha é a degradação alcançada, nada é criado ex novo. Esfumam-se também as fronteiras entre cultura erudita e cultura popular. E, claro, isto anda tudo ligado. Há uns meses, mais precisamente a 4 de Março, a revista semanal do El País publicou, com honras de capa, um projecto fotográfico de Manuel Outumuro em que actores espanhóis surgiam em quadros célebres. Atenção, o fotógrafo não se limitou a fazer um trabalho de Photoshop. Os cenários foram construídos para reproduzir exactamente os quadros, com vestes criadas com arte e minúcia por María Araujo. Não são fotografias que querem parecer quadros, mas quadros fotografados. Isto é light, sem dúvida. Mas mal, não faz. Se querem coisas doentias e horríveis, neste pachorrento domingo, mergulhem no universo de vómito e sangue do esquizofrénico Nebreda. Muito apreciado em França, mais do que na sua Espanha natal, o eterno automutilado Nebreda é uma viagem sem retorno. Isto, que publicamos hoje, não faz mal a ninguém. Bom domingo. |
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