dói-me o umbigo e o universo.

«Escrevi mas fiquei de cama com uma gastroenterite. Não percebia os medicamentos e as pessoas não falam  inglês. Quando saí da Ucrânia ia para a Croácia desesperado. Precisava muito de chegar a um país onde se falasse inglês e tivesse a percepção de que me entendiam. Voei para Veneza e mesmo antes de tomar os medicamentos comecei logo a sentir-me bem. Só a descontracção de estar num lugar onde as pessoas me poderiam entender… Quando entrei na Croácia, fui primeiro pela costa, pelas praias, e aí recomecei a escrever.»   

 

(Valter Hugo Mãe, entrevista ao Público/Ípsilon, de 20/9/2013)