Já é a terceira ou quarta vez que, graças a amigos,
falo de Hong Kong aqui no Malomil. Umas coisas puxam as outras e o Pedro (obrigado, Pedro!),
que vive por aquelas bandas, mandou-me umas imagens impressionantes de interiores
claustrofóbicos. Nisto, quase em simultâneo, a Inês (obrigado, Inês!)
enviou-me uma notícia do Zeit
que
dava conta de um livro, deste livro,
que mostra a autoconstrução no topo de vários edifícios daquela metropolis saturada de fumos e cheiros. À
Inês isto fez lembrar as «ilhas» do
Porto e tudo o que as cidades conseguem esconder. Há muitas cidades dentro das
cidades. Uma vez, numa conversa que tivemos antes do Verão, um amigo grande falou-me
da beleza da arquitectura de Hong Kong, de quanto o fascinara o skyline daquela cidade estranha. Mas,
para além da opulência e do luxo exibidos em aço e cristal, há os que vivem no cimo de prédios, em barracas ou habitações parecidas com as que existem em
Bogotá - ou mesmo cá.
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