«Passei
sempre ao largo dos pêssegos, faziam-me muita confusão. Imaginava que o pêssego
pudesse ser a tentativa de alguém ganhar corpo, um corpo a começar pela cabeça,
que depois crescesse e deitasse tronco e membros. Nunca comia um pêssego, com
medo de estar a comer o meu irmão ou a
devorar uma criança qualquer que estivesse à procura de nascer outra vez. Tive
esse medo até aos oito, nove anos, depois fui percebendo que era uma tolice
minha. Mesmo assim, não tive coragem de comer pêssegos senão lá para os 22
anos. E gosto muito.»
(Valter
Hugo Mãe, entrevista ao Sol, de
20/9/2013)
Um jornal que publica esta série de disparates é tão idiota como quem os diz.
ResponderEliminarConcordo plenamente. Mas há quem leia isto??
EliminarQue perda de tempo!
'Tadinho! Ficou traumatizado pelos pêssegos. Desta nem Freud se lembrou.
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