sábado, 21 de setembro de 2013

Pessegada.





 
 
«Passei sempre ao largo dos pêssegos, faziam-me muita confusão. Imaginava que o pêssego pudesse ser a tentativa de alguém ganhar corpo, um corpo a começar pela cabeça, que depois crescesse e deitasse tronco e membros. Nunca comia um pêssego, com medo de estar a  comer o meu irmão ou a devorar uma criança qualquer que estivesse à procura de nascer outra vez. Tive esse medo até aos oito, nove anos, depois fui percebendo que era uma tolice minha. Mesmo assim, não tive coragem de comer pêssegos senão lá para os 22 anos. E gosto muito.»
 
(Valter Hugo Mãe, entrevista ao Sol, de 20/9/2013)
 

3 comentários:

  1. Um jornal que publica esta série de disparates é tão idiota como quem os diz.

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    1. Concordo plenamente. Mas há quem leia isto??
      Que perda de tempo!

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  2. 'Tadinho! Ficou traumatizado pelos pêssegos. Desta nem Freud se lembrou.

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