quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Natália, por Dacosta.







«Tinha uma maneira muito peculiar (e metódica) de dominar as criancinhas mais irritantes. Primeiro, sorria-lhes para elas acelerarem os distúrbios e para ver a reacção dos pais. Estes, por norma, não interferiam, pois desconheciam o que era ser educador – e educado.
         Na fase seguinte, fixava os “pequenos monstros”, abrindo-lhes os olhos a fim de os dardejar de energia paralisante. Acto contíguo, os “selvagenzinhos” paravam e, choramingas, corriam para junto dos progenitores»
 
(Fernando Dacosta, O Botequim da Liberdade. Como Natália Correia marcou, a partir de um pequeno bar de Lisboa, o século XX português, Alfragide, Casa Das Letras, 2013, p. 130)
 

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