Napoleão, entre os esplendores da luz
perpétua.
Parte
II
“It
will quite eclipse Napoleon.”
Jorge
IV, Rei de Inglaterra
A
Nau D. João VI, transportando o soberano homónimo, entrou na barra de Lisboa a
3 de Julho de 1821, ao fim de pouco mais de dois meses de travessia do
Atlântico. Fosse para permitir o arranjo digno para o desembarque, por real
receio de que os protestos que o haviam despedido no Rio o recebessem em
Lisboa, ou por ordem dos constituintes que queriam ouvir o juramento sem
delongas, o Rei e a Família Real só puseram pé em terra firme no dia seguinte,
4 de Julho.
Foi
precisamente nesse dia que a notícia da morte de Napoleão chegou a Londres,
sendo reportada nos jornais do dia seguinte. Assim, enquanto um risonho D. João
desembarcava em Lisboa para cinco anos de turbulência política e sucessivas
humilhações, preparavam os jornais ingleses os obituários do maior inimigo do
Reino Unido, mas um inimigo respeitado. O The
Times of London, mesmo
designando-o “padroeiro da opressão” não pôde evitar dizer que era “um ser
extraordinário”.
Desembarque d'El Rei Dom João VI. acompanhado por uma deputação das Cortes, 4 de Julho d'1821, Constantino de Fontes.
Londres
fervilhava de excitação e burburinho. A notícia da morte de Napoleão deve ter
parecido mais um pormenor a acrescentar uns pós de drama ao que hoje andaria
perto do guião de uma novela mexicana.
Jorge
IV reinava, finalmente de pleno direito, desde Janeiro de 1820, depois de 9
longos anos da famosa Regência. O
pai, Jorge III, que a História tem como Mad
King George, fora declarado louco e incapaz de reinar em 1811, em pleno
acosso napoleónico. Jorge, Príncipe de Gales, passou a Príncipe Regente.
Qualquer
presumido espectador do The Crown que
ache que os anos 90 do século XX ou recentes entrevistas na televisão americana
foram o máximo da decadência real, se aperceberá da sua ignorância quando se
puser a par da vida matrimonial de Jorge, o Príncipe Regente, assunto que a
Europa de então acompanhava com a avidez que o trono de Inglaterra sempre
inspira.
Jorge
casara ainda durante os anos lúcidos do pai. A lucidez de Jorge III quanto à
sua prole seria aliás tal, que propôs ao Parlamento que legislasse de forma a
limitar a liberdade de casamento de quem estivesse na linha sucessória – e pelo
menos 3 casamentos de 3 filhos dos seus filhos foram declarados nulos!
O
primeiro foi, precisamente, o do Príncipe de Gales, que casara em segredo e sem
autorização do rei, com Maria Fitzherbert, uma católica, duas vezes viúva...
Jorge III impôs ao filho primogénito uma nova noiva, prima em segundo grau, a
Princesa Carolina de Brunswick.
Se
de muitos casamentos arranjados saíram bonitas histórias de amor, este não foi
o caso. Nove meses depois nascia a única filha do casal. Três dias depois de
ser pai, Jorge fazia um testamento em que destinava a “Maria Fitzherbert, a minha mulher” toda a sua fortuna. Seguiram-se
anos de escândalo público entre o Príncipe e a Princesa de Gales, dívidas,
acusações mútuas de adultério, comissões de investigação ao mesmo, batalhas
pela tutela da filha – que havia de morrer antes de o pai subir ao trono.
Jorge
viu a sua Regência como a antítese ao Império de Napoleão. Mandou criar um
estilo, o Regency, para concorrer com
o Style Empire francês em voga. Ao
discutir os planos do arquitecto John Nash para o Regent’s Park terá exclamado “it
will quite eclipse Napoleon”1.
Foi
em seu nome que os exércitos britânicos combateram e venceram Napoleão em 1815.
Foi a ele que Napoleão escreveu a sua rendição, a 13 de Julho desse ano,
colocando-se sob a protecção “do mais poderoso, do mais constante e do mais
generoso dos meus inimigos”. É mais provável que ao escrever estas palavras
Napoleão pensasse em Arthur Wellesley, o Duque de Wellington, seu algoz da
Guerra Peninsular e de Waterloo, do que no Príncipe.
A
derrota de Napoleão convenceu o Príncipe Regente de que era uma espécie de némesis
do Imperador dos Franceses, a quem via como o rival derrotado e submetido pelos
seus exércitos. Jorge era também, aparentemente, o único que acreditava nisto.
Viveu obcecado com suplantar Napoleão no imaginário europeu e a sua Coroação,
planeada durante tanto tempo de loucura paterna, fazia parte desse plano.
The Trial of Queen Caroline 1820, óleo de Sir George Hayter
Contudo,
quando finalmente subiu ao trono em 1820, a novela pessoal recomeçou com fulgor.
A sua mulher era paga pelo governo britânico para viver num exílio itinerante,
supostamente com um amante italiano, Bartolomeo Pergami. A notícia de que se
tornara Rainha de Inglaterra fê-la largar o amante em Calais e regressar a
Londres a tempo da Coroação, que seria a 5 de Agosto de 1820. Surpreendentemente, o povo parecia estar a seu
favor.
Jorge
IV, extravagante, amante da pompa e do espectáculo, não punha sequer a hipótese
de ser coroado com a mulher – que odiava e sempre considerara abjecta. Adiou a
cerimónia, denunciou novamente a mulher por adultério e propôs uma lei para lhe
retirar os títulos e obter o ambicionado divórcio.
O
debate da lei na Câmara dos Lordes tornou-se um verdadeiro
julgamento da Rainha. O relato merece ser lido, tal o espanto que causa,
ainda hoje, a sucessão de pormenores íntimos narrados perante a nobreza e o
clero do reino e a imprensa, incrédula na obrigação de relatar o que eram então
autênticas obscenidades.
A
suposta vida adúltera e debochada da Rainha foi exposta em detalhe por
testemunhas que foram sendo sucessivamente qualificadas como pouco credíveis,
algumas admitindo que tinham sido pagas para testemunhar. De sessão em sessão,
a Rainha Carolina ficava cada vez mais popular e a impopularidade do Rei
crescia na mesma medida, sendo mesmo comparado a Nero – suprema honra.
Installation of a Knight Companion of the Bath, cartoon satírico alusivo à suposta relação entre a Rainha Carolina e o italiano Bartolomeo Pergami
A
lei acabou retirada pelo governo – a Rainha vencera e tornara-se uma líder de
facção política, contra o Rei. Derrotado, impopular e impossibilitado de se
divorciar, Jorge IV não cedeu na recusa de ter a mulher ao seu lado na Coroação.
A
notícia da defunção imperial em Santa Helena chegou a poucos dias da nova data para
a cerimónia, que teria lugar a 19 de Julho e cujo tema central de intriga era
se a Rainha entraria ou não na Abadia de Westminster. Dois dias antes, os
jornais publicavam uma carta da Rainha Carolina, dirigida ao Rei, exigindo
estar presente, de acordo com a tradição.
Seria
a Coroação mais cara de sempre e era ainda Napoleão, mesmo morto, quem pagava a
festa, através das compensações de guerra que os franceses ainda estavam
obrigados a pagar. Jorge IV não poupara esforços na sua cruzada pessoal pelo
eclipse de Napoleão – e, no entanto, o assunto do momento continuava a ser a
sua mulher.
Tudo
foi pensado para ser mais grandioso do que o dia que permaneceria na memória
dos europeus como sinónimo de fausto: 2 de Dezembro de 1804, o dia da Coroação
de Napoleão e de Josefina, imortalizado por Jacques-Louis David num dos mais
impressionantes óleos que hoje se podem admirar no Louvre e mais uma genial obra do
regime propagandístico de Bonaparte, que se serviu das representações do
Imperador para transmitir uma ideia de grandeza, que transcendesse tempo e espaço.
Sacre de l'empereur Napoléon Ier et
couronnement de l'impératrice Joséphine dans la cathédrale Notre-Dame de Paris,
le 2 décembre 1804, monumental óleo Jacques-Louis David de
6,20 x 9,79 m
Jorge
não conseguiu evitar a perdição traidora dos invejosos: a imitação. Mandou o
alfaiate a Paris, para copiar o manto de Napoleão. Numa suprema e deliciosa ironia,
o manto acabou no Madame Tussaud’s,
em vez de nas colecções reais – apropriado para uma boa cópia. O mesmo não é
verdade para outras peças que encomendou, jóias e alfaias, que continuam a ser
as mais preciosas do Tesouro Britânico e usadas nas coroações de quase todos os
monarcas desde então.
A
Rainha Carolina cumpriu a sua promessa. Chegou à Abadia na sua carruagem puxada
por 6 cavalos, foi a todas as portas e todas lhe foram fechadas na cara,
literalmente. Os guardas reais impediram a sua entrada. Foi persuadida a
desistir e acabou por partir, ovacionada por uns, apupada por uma maioria
cansada de um folhetim pouco digno do trono. A Rainha, humilhada, adoeceu nesse
dia e morreria duas semanas depois.
Jorge
IV de Inglaterra, apesar de toda a sua extravagância e gosto refinado, tinha
muito mais em comum com o nosso D. João VI do que com Napoleão. Ambos regentes
de pais loucos, ambos nascidos com pouca habilidade para reinar. E pelo menos o
rei luso não tinha pretensões de rivalizar com o Imperador...
George IV in Coronation Robes, óleo de Thomas Lawrence, 1821
Contudo,
no lodaçal deste miserável folhetim, a Inglaterra mostrava que era a campeã das
liberdades, em que o Rei, a Rainha e qualquer político podia ser ridicularizado
em ousadas caricaturas, sem que isso levasse a qualquer censura da imprensa. E
nisso, de facto, podia dar lições a Napoleão, o censor implacável.
O
magnífico Churchill
nunca escondeu a sua profunda admiração por Napoleão, “o maior homem de
acção alguma vez conhecido na História humana”, segundo escreveu em 1936.
Durante
a Guerra, quando as comparações de Napoleão com Hitler – que persistem hoje –
se tornaram frequentes, o então Primeiro-Ministro britânico disse na Câmara dos
Comuns que as comparações lhe pareciam um “insulto
ao grande Imperador e guerreiro ser ligado de alguma forma com o esquálido chefe
de facção e carniceiro”, não evitando, contudo, fazer alguns paralelos2.
Depois
da Guerra, Churchill escreveu novamente sobre Napoleão:
“Se a França foi derrotada e o seu Imperador
caiu, os princípios que a inspiraram sobreviveram. Iriam ter um papel notável
na mudança do papel do governo em todos os países europeus, e a Grã-Bretanha
não foi excepção.”3
*
* *
Num
tempo em que as notícias chegavam com décalage,
o bonapartista Le Constitutionel
reportou aos franceses no mesmo dia4 os eventos e peripécias da
Coroação em Londres, ocorrida a 19 de Julho, e o desembarque real em Lisboa, a
4 de Julho. O relato de Lisboa é fiel ao que se publicou por cá.
Após
desembarcar no Terreiro do Paço, D. João VI foi em cortejo à Sé, passando por
ruas cobertas de “flores, murta e louro” e por janelas enfeitadas de seda
escarlate:
“He impossivel relatar vivamente a
Alegria, e excessivo Contentamento, que expressava o immenso, e incalculável.
número de Povo de todas as classes, que a este tempo enchia o grande, e nobre
Terreiro do Paço: Os vivas resoavaõ por entre o estrondo d’Artilheria de mar, e
terra, e os repiques dos sinos de toda a Cidade, que lhe annunciavaõ o momento
desejado da entrada do seu Soberano.”5
Em
sinal de humildade, rejeitou o dossel que lhe tinham preparado na catedral. E
dali passou às Necessidades, onde, no Salão das Cortes, diante do trono e sob
os Evangelhos, passou a jurar as bases da Constituição:
“EU D. JOAÕ VI.
PELA
GRAÇA DE DEOS
E PELA CONSTITUIÇAÕ,
REY DO REINO-UNIDO
DE PORTUGAL, BRASIL, E ALGARVE
Juro aos Santos Evangelhos manter a
Religiaõ Catholica Apostolica Romana, observar, e fazer observar as Bases da
Constituição Decretadas pelas Cortes Geraes Extraordinarias e Constituintes da
Naçaõ Portugueza, e a Constituiçaõ, que ellas fizerem; e ser em tudo fiel á
mesma Naçaõ.”6
Nada
mais regressar, era recordado a D. João que era rei não já só pela graça de
Deus, mas também pela Constituição. Como se não bastasse, o discurso que mandou
ler foi censurado por alguns dos constituintes e El Rey teve de rectificar ao cabo de uns dias, lamentando se
ofendera os preceitos liberais que jurara em abstracto.
O Triumpho maior da Lusitania, alegoria de 1821 alusiva ao juramento constitucional de D. João VI
Retrato a óleo de D. João VI para a Sala das Cortes Constituintes, de Domingos Sequeira. (cf. Côrte-Real, Manuel, Palácio das Necessidades, 2021)
Se
a campanha de Bonaparte na Península Ibérica fora uma das grandes frustrações do
imperador e uma derrota que se espraiou no tempo e corroeu as expectativas de
um domínio duradouro, a sua influência permaneceu.
Na
memória dos Portugueses prevalece, e com razão de ser, a imagem de Napoleão
como o mandante da invasão que deixou miséria, morte e guerra. Celebramos o
papel dos britânicos enquanto libertadores e de Wellington enquanto estratega.
Isso
não deve diminuir a capacidade de reconhecer que Napoleão foi um homem
extraordinário, que suplantou todos os seus pares. Um líder que galvanizava os
exércitos, que inspirava os seus seguidores e os seus inimigos e que se
projectou na História da Europa como poucos, influenciando acontecimentos muito
para além da sua derrota, do seu exílio e da sua morte.
O
seu papel indirecto na História de Portugal, como inspirador dos movimentos
liberais, não pode ser esquecido nem subestimado. Não há grande dúvida de que
efeito mais significativo das invasões napoleónicas no Império Português foi o
acelerar da independência do Brasil, mas todo o processo das revoluções e
guerras liberais tem a sua génese no tempo novo que Napoleão espoletou.
Nos
campos de batalha, na Política, na Arte, no Direito, Napoleão marcou o seu
tempo, ao ponto de ser tornar a medida do sucesso, aquele que, nas palavras do
rei inglês, era preciso eclipsar. E, por muito que tentassem, não conseguiram.
Foi o corso que ficou na literatura, ora vilipendiado como ogre, ora exaltado
como magnífico – mas, em todo o caso, omnipresente.
A
comparação de Napoleão com os outros soberanos do seu tempo, todos nascidos das
melhores linhagens que ocupavam os tronos europeus, só nos pode remeter para
outra dimensão temporal em busca de um termo de comparação que faça justiça aos
seus feitos extraordinários.
A
coroa de louros com que Bonaparte se apresentou em Notre Dame em 1804, mostra
que era sua pretensão, já então, que se recuasse aos impérios antigos para se
encontrar alguém com quem fosse justo compará-lo, no seu génio, no seu desígnio
e no seu sucesso. Ao longo de quase um milénio e meio, os imperadores romanos –
quer em Roma, quer em Constantinopla – foram, em grande parte, generais que se
destacaram nas fileiras do exército e foram escolhidos para o trono pelas suas
qualidades ou pela sua bravura.
Por
isso, Napoleão não tentou imitar os reis de França, coroando-se em Reims. Recriou
uma cerimónia à medida de um imperador romano, com o Papa a assistir. Mas na
sua recusa de coroação pelo Papa, está ínsita essa mensagem de que não dependia
de outra criatura terrena, não tinha intermediários na sua glória quase divina.
É
provavelmente nessa linhagem de pessoas extraordinárias, líderes do calibre de
Ciro, de Alexandre, de César Augusto, de Diocleciano, de Justiniano ou de
Carlos Magno, em quem não se mede a pureza do sangue, mas a genialidade dos
actos, que Napoleão deve ser inserido. Como a estes imperadores ancestrais, não
lhe faltaram erros, faltas e atrocidades, que ao longo de duzentos anos vêm
sendo amplamente discutidas sem que qualquer consenso seja possível, tais são
as paixões despertadas.
Há
200 anos, na inóspita Santa Helena, longe das glórias militares e mundanas que
em vida conheceu, Napoleão terminava os seus dias terrenos. O seu legado, não
em forma de império territorial ou de uma dinastia, mas em forma de influência
na história do Mundo, manteve-se e mantém-se vivo nos regimes liberais que
floresceram na Europa e na América, nas leis que se inspiraram no Código
Napoleónico, na organização política e administrativa, na Arte...
Le char funèbre de Napoléon se dirige vers les Invalides, 1840, Adolphe Jean-Baptiste Bayot et Eugène Charles François Guérard. Musée de l'Armée, Paris.
Os
franceses, conscientes da sua dimensão monumental, elevaram-no à dignidade que
lhe foi negada na morte. Menos de vinte anos depois, a Inglaterra autorizava a
trasladação dos restos mortais de Bonaparte.
A
Monarquia de Julho, regime liberal que
substituiu a restauração dos Bourbon, abriu portas ao regresso triunfal de
Napoleão, autocrata herói dos liberais, tirano libertador dos povos oprimidos
pelos antigos regimes, que depois de um cortejo digno dos maus áureos tempos do
Império encontrou sepultura digna nos Inválidos e regressou ao topo estátua no
topo da coluna da Place Vendôme, coroado de louros e vestido, justamente, de
imperador romano.
*
* *
1 Citado
em Wheatley, Henry Benjamin, London Past
and Present: Its History, Associations, and Traditions, 1891.
2 Debate
na Câmara dos Comuns “Guerra e Situação Internacional”, 28 Setembro 1944.
3 Churchill,
Winston S., A History of the English-Speaking
Peoples, vol. III, The Age of Revolution, Book IX, “Napoleon.”
4 Le Constitutionel, 23 Julho 1821.
5 Relaçaõ circunstanciada da entrada
de S. Magestade na cidade de Lisboa no dia 4 de Julho de 1821, feita debaixo
das ordens do Senado da Camara.... - Lisboa: na Regia
Typografia Silviana, 1821.
6 Juramento d'El-Rey nas Cortes
Extraordinarias e Constituintes da Monarchia Portugueza. no sempre memoravel
dia 4 de Julho de 1821 : com o discurso de S. Magestade em resposta ao do
Presidente. - Lisboa : na Typographia Rollandiana, 1821.
Abril 2021
Talento, inspiração, capacidade de escrita e procura, originou "nascer" esta fantástica e maravilhosa AULA DE HISTÓRIA.
ResponderEliminarFiquei fascinado. O saber nunca ocupou lugar. Grato por esta fabulosa partilha.
.
Votos de um dia da mãe muito feliz
( Poema sobre a mãe)
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Agradeço-lhe muito o simpático comentário ao texto.
EliminarCordialmente,
Ademar Vala Marques
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