domingo, 9 de fevereiro de 2020

as pequenas coisas: Sal Maldon.





Há quatro gerações que a família Osborne produz o melhor sal do mundo. Since 1882 e em 2010 ganhou um Warrant da Rainha Isabel II, pois claro. Há quem ande com manias do sal dos Himalaias também eu andei com manias de um sal irlandês, banhado pelo Atlântico (http://www.irishatlanticsalt.ie/). O Dr. Jaime Gama, que sabe muitíssimo destas coisas, até por herança familiar, falou-me de uma loja especializada em sal gourmet. Em Nova Iorque, claro, e fica o endereço para quem queira https://themeadow.com/. E de um livro só sobre sal, de Mark Kurlansky, que já nos deu tanta e boa coisa livresca sobre os anos 1960 ou sobre o bacalhau dos mares. E no livro de Kurlansky, ao que parece, o sal português sai bem tratado. Óptimo. Mas melhor do que óptimo é o Sal Maldon (https://www.maldonsalt.co.uk/). O Maldon, ou o sal de Maldon, melhor dito, é sal que é sal, salgado mas não agreste (ao contrário de tantos sais que há por aí). O segredo do Maldon é vir em escamas laminadas que se desfazem onde pousam: em saladas de pepino, no coração de um tomate aberto... ou para ter numa tacinha à mão, para ir mordiscando durante a refeição, com moderação.
Mas vamos a factos: Espanha anda há anos enlouquecida com o sal Maldón (!), que quadra bem com a culinária de lá e se tornou um produto bastante vulgar, presente em restaurantes de médio preço. Até nos Carrefour Express de Madrid ou de outras terras há quilos e quilos de sal Maldon, a preços acessíveis: escamas de sal marinho por uns 3 euros. Em cá também há, no El Corte Inglés, mas custa… o dobro. Porquê, senhores? A média salarial nacional não dá para este sal – mas provem-no, provem-no, ficarão adictos.
 
 










 
 
 
 

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