O
célebre (e controverso) escritor polaco Ryszard Kapuściński (1932-2007),
escreveu no seu mais conhecido livro (Imperium) sobre o Usbequistão.
Diz
ele que a cor de Boukhara é o castanho, a cor da argila queimada pelo Sol. A
cor de Samarcanda é o azul intenso, cor do céu e da água. Boukhara é uma cidade
de negociantes, barulhenta, concreta e material, é a cidade das mercadorias e
dos mercados, é um grande entreposto, um porto deserto, o ventre da Ásia.
Os
tapetes e os tecidos em geral foram sempre dos produtos mais apreciados.
Mas
vende-se de tudo
Boukhara
conserva um bairro judeu e a sua sinagoga:
E, nas curiosidades da cidade, figura também a torre depósito de água, inaugurada em 1929, hoje relíquia da arquitectura industrial, concebida pelo engenheiro Vladimir Shukhov (1853-1939), russo, natural de Kursk.
Fotografias
de 29 e 30 de Setembro de 2024
José Liberato
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