sexta-feira, 29 de maio de 2015

Feira de Vaidades.

 
 
 
 
«Há pessoas que levam presentes. Os mais comuns são livros ou manuscritos. Recebo sempre, agradeço, mas não tenho o hábito de fazer leituras a pedido. E esclareço logo, se a pessoa tiver essa intenção, que não vou fazer isso. Gosto de escolher os livros que leio. Não me sinto na obrigação de ler livros porque alguém me pede. Compreendo: não foi assim há tanto tempo que eu queria que alguém lesse o que eu escrevia e me desse alguma orientação. Mas a verdade é que não posso fazer esse papel.»
(José Luís Peixoto, Público, de 28/5/2015)


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