A
tudo isto assiste, impávida e impotente, incompetente, a edilidade de Medina. Um
a um, vão tombando os lugares que fazem Lisboa ser Lisboa, os locais
«diferenciadores», como agora se diz. Desta feita, o Bar Americano, que estava no Cais do Sodré há 100 anos. A lista de óbitos é longa, no final teremos megastores da
Zara e lojas Tiger, à mistura com souvenirs made in China. «Lojas com História»?
Anedota. Se é o «mercado» a funcionar, a ditar as regras, de que vale ter uma
câmara municipal?
quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
Requiem pelo Bar Americano.
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A memória da cidade está a perder-se e faz pena, como lisboeta lamento.
ResponderEliminarBom Ano 2021!
A edilidade de Medina...eu nem sei que diga. Parece que se juntaram todos os que não gostam da cidade, aqueles que não a conhecem, nem a sentem, aqueles que a odeiam. E nós assistimos. Maldita resignação a nossa. E que dizer da iluminação da cidade, ou antes da sua falta- parece uma cidade abandonada, um tanto sinistra. Falo das Avenidas Novas, e da Fontes Pereira de Melo e suas transversais, por onde ontem andei com espanto e com medo. Sombrias, sombrias como o tempo que se vive. A "edilidade" não vê?
ResponderEliminarMuito obrigada por este blog e bom ano para todos, com um agradecimento especial ao António Araújo