Prof. Renato Descargas,
autor de vários tratados filosóficos sobre mamas e sopas de peixe (no prelo)
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«Acordo
pelas 8h, 8h30, tomo banho e o pequeno-almoço e vou escrever. Depois almoço,
por vezes ainda escrevo mais um bocadinho, outras não. Vou para a RTP e volto
para casa. Se estou de folga, escrevo até às 20h mas aconteça o que acontecer
depois dessa hora não escrevo mais. Fiz isso com o meu primeiro romance e
dei-me mal, não conseguia dormir, a minha vida ficou um caos. Assim, tenho
tempo para perder o ritmo e dormir normalmente. No meio disto tudo faço pausas,
vou ver as notícias. Não sou capaz de trabalhar de seguida, nem sequer duas
horas. Já na faculdade era assim. Trabalho, consulto emails. Trabalho mais um
bocado, vou lá abaixo fazer um chá. Ou vou ao supermercado, ou combino um jogo
de ténis e tiro duas horas, ou vou bater uns ferros de golfe. Às vezes também
vou para a varanda apanhar sol. Não consigo estar permanentemente a trabalhar.
A minha mulher por exemplo consegue.»
(José
Rodrigues dos Santos, entrevista ao jornal i,
de 20-V-2016)
Banalidades. Se o homem fosse de esquerda, eram lições de sapiência.
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