Para
a 5ª sinfonia beethoveana de hoje é necessário empenhamento, espírito de
aventura e atenção fina para uma audição em duas etapas: a 1) e a 2). Não é
possível, desta vez, começar pela segunda, muito menos sem preparar a primeira.
Ajuda, ainda, alguma bonomia face à qualidade audiovisual deficiente de alguns
documentos. Enquanto não sabem que são históricos, podem ser bastante negligentes
na apresentação.
1) A
etapa propedêutica é esse clássico a sul do Equador, o Mambo nº 5, de Pérez Prado e a sua orquestra. Quem preferir pode
também entrar aqui, com
o “plus” coreográfico e a vivacidade “live” a compensarem a qualidade sonora
abaixo de fraca.
2) Mau
grado a qualidade visual do vídeo que se segue, também ela deficiente, quem
respeitou a ordem instituída neste post
estará agora em plenas condições de identificar o original híbrido que é a
proposta nipónica de Akira Miyagawa e da sua orquestra de jovens músicos, sendo
para tal obrigatória a visualização integral do primeiro minuto. Poderá depois,
num eixo geomusical Norte-Sul-Ocidente-Oriente, desfrutar a título opcional da
própria felicidade do maestro, particularmente patente a partir do momento
2’35’’.
Manuela
Ivone Cunha
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