domingo, 7 de junho de 2020

B5: Onde está o açucareiro? (1/5)






Tal a palestrante que, perante uma assistência hesitante em disparar a primeira pergunta do debate – sempre a mais intimidante –, sugere avançar de imediato para a segunda, proponho-me saltar a ainda inexistente quarta contribuição para a efeméride alternativa do 250º aniversário de Beethoven e passar diretamente à quinta. Mais propriamente, a quinta das suas sinfonias, que aqui será designada pelo acrónimo vitamínico B5 e não se limitará à quinta-feira, mas se desdobrará em várias “quintas de Beethoven” ao longo de cinco dias. 

É de lembrar que o rol de contributos para esta efeméride se mantém resolutamente fiel à promessa de não passar da curiosidade de algibeira, do fait-divers, e de gracinhas musicais com e sem tino para todas as idades.

Começa-se, como é lógico, pelo princípio, sendo o princípio o próprio processo de composição do primeiro andamento da sinfonia e as condições materiais e objetivas da sua produção, em particular das primeiras quatro notas.

Esse pompompompom de abertura que viria a constituir um dos motivos mais célebres da história da música ocidental, e que continua ainda hoje a pôr à prova muito maestro e maestrina, é assim explicado allegro con brio, densidade e contexto pelos Monty Python Flying Circus:


Manuela Ivone Cunha.









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