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Homens proibidos de vender roupa interior feminina
Entrou em vigor o decreto do Rei Abdullah, promulgado em junho, que obriga todas as lojas de roupa interior feminina da Arábia Saudita a terem mulheres como funcionárias. Esta decisão possibilita à mulher saudita entrar no mercado de trabalho.
A decisão do monarca, criticada pelos religiosos do reino, foi tomada após uma longa e continuada luta de várias mulheres sauditas e levou ao fim do boicote que lançaram na internet.
A segregação dos sexos é estritamente imposta por lei na ultra-conservadora Arábia Saudita, onde as mulheres têm de se cobrir da cabeça aos pés quando em presença de qualquer homem, mesmo que seja um familiar próximo. No entanto, viam-se forçadas a comprar a sua roupa interior em lojas onde os funcionários eram homens, porque lhes estava vedado trabalhar nas mesmas.
Há mais de um ano, Rim Assaad lançou uma campanha na internet na qual apelava ao boicote a todas as lojas de lingerie onde os funcionários fossem homens, "para acabar com o embaraço das mulheres". Ao mesmo tempo, foi lançada uma outra campanha para que as mulheres fossem autorizadas a trabalhar precisamente em lojas de roupa interior.
Em junho, o idoso mas reformador monarca Abdullah promulgou um decreto em que dava seis meses às lojas de roupa interior feminina para substituir os seus vendedores, geralmente asiáticos, por vendedoras sauditas. A medida entra em vigor hoje e mais de 400 inspectores vão verificar se as 7300 lojas cumprem a decisão real que possibilitará a criação de 44 mil empregos para mulheres sauditas.
Há mais de um ano, Rim Assaad lançou uma campanha na internet na qual apelava ao boicote a todas as lojas de lingerie onde os funcionários fossem homens, "para acabar com o embaraço das mulheres". Ao mesmo tempo, foi lançada uma outra campanha para que as mulheres fossem autorizadas a trabalhar precisamente em lojas de roupa interior.
Em junho, o idoso mas reformador monarca Abdullah promulgou um decreto em que dava seis meses às lojas de roupa interior feminina para substituir os seus vendedores, geralmente asiáticos, por vendedoras sauditas. A medida entra em vigor hoje e mais de 400 inspectores vão verificar se as 7300 lojas cumprem a decisão real que possibilitará a criação de 44 mil empregos para mulheres sauditas.
Fonte: Diário de Notícias, de 5/1/2012
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