terça-feira, 8 de março de 2016

Assim, sim.

 
 
         Há muitos, muitos anos, numa galáxia distante, depois de eu ter feito o exame da 4ª classe, o meu pai levou-me aqui:
 

 
 
         A livraria da Romano Torres, na Rua da Escola Politécnica. A mina dos livros de Emilio Salgari, tardes passadas a lê-los... Agora, saiu um livro sobre essa fabulosa editora. Organizado por Daniel Melo, chama-se História e Património da edição – a Romano Torres. O que fizeram para salvar a memória da Romano Torres é um trabalho absolutamente notável. Tem um site com muita informação (e capas extraordinárias!), um mundo de encantamentos.
 
 
 
          Aguarda-se um trabalho aprofundado sobre as edições portuguesas de Emilio Salgari. Quem o lê, hoje em dia? Porque não o reeditam, de forma metódica e sistemática? Mas deixemo-nos de queixumes e lamentações saudosistas. O dia é para saudar o livro de Daniel Melo e o labor da equipa «Projecto Romano Torres». Obrigado.
 
António Araújo
 
 
 
 
 

7 comentários:

  1. O que é fantástico (tanto quanto sei) o Salgari nunca saiu da Escócia?!Imaginava um grande explorador quando lia e como invejava as terras que ele conhecia.

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    1. Salgari (Emilio Salgari) era italiano.
      https://pt.wikipedia.org/wiki/Emilio_Salgari

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  2. O que seria de mim sem as suas fantásticas informações, António. Nem a Cecília Barreira, com quem tenho frequente contacto, nem a família Noronha Andrade (da Romano Torres), que conheço desde criança (as nossas Mães eram grandes amigas) e com quem falo quase diariamente me disseram nada disto. Que bom, que bom, que bom. Sabia que o Xico tinha o arquivo e estava em boas mãos. Já lhe dei os parabéns. Era uma grande angústia minha saber que se estavam e estão a perder arquivos das editoras que estão a desaparecer e desde há muito tempo que sei não poder a Biblioteca Nacional acudir a tudo isto. Obrigada mais uma vez, com a amizade da
    Maria Teresa Mónica

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    1. Quem agradece sou eu, Teresa, as suas gentis palavras.

      Com amizade

      António

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Confirmo caro António ! Visitei o Arquivo e fiz valer a simpatia da equipa de investigadores que nele trabalhou e trabalha para obter digitalizações que não estão no "site". Uma gentileza !
    Ricardo Leite Pinto

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