domingo, 19 de fevereiro de 2017

Impérios Perdidos.

 
 











A minh´alma está parva. Acabo de descobrir o Nuno Perestrelo e o seu trabalho. O Nuno é um jovem fotógrafo freelancer, nascido em 1988, que, à semelhança de muitos, se deixou levar por uma paixão ruinesca típica do nosso tempo. Lembre-se Ruínas, de Manuel Mozos, ou Ruin’Arte, do também fotógrafo freelancer Gastão de Brito e Silva. Com Lost Empires, o Nuno traz-nos imagens de antigos colossos industriais, em estado arqueológico e prognóstico reservado. Naves imensas, paradas no tempo, os interiores de oficinas e armazéns, grafitos das velhas lutas operárias. E máquinas, gigantescas, gruas ameaçadoras, toneladas de papéis de arquivo delidos pela passagem dos anos, perdidos no meio de fábricas vazias. Imagens que mostram silêncio onde outrora houve ruído. Fotografias que exalam a quietude dos cemitérios, em lugares antes movimentados e em plena laboração febril, fabril. Um trabalho oficinal fantástico, do outro mundo, que deve ser conhecido – e, por isso, aqui fica, com um abraço grato ao Nuno, do
António Araújo
 
 
 
 

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