segunda-feira, 23 de abril de 2012

Histórias da realidade improvável - 73

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Bruxo de Fafe destrói dois rituais satânicos

Mogadouro: Autores dos rituais não serão de Castro Vicente

Os rituais satânicos que foram feitos, por duas vezes, este mês na freguesia de Castro Vicente, em Mogadouro, foram ontem de manhã destruídos pelo bruxo de Fafe. O conhecido médium de incorporação acredita que os altares de sacrifício de animais encontrados numa quinta abandonada são magia negra e terão sido preparados por um grupo para fazer mal a alguém de fora da freguesia. A população diz-se agora "mais descansada".



A iniciativa partiu do próprio médium que ligou ao presidente da Junta de Freguesia. "Prontifiquei-me a ajudar para desfazer o feitiço. Isto deixou a população assustada, principalmente as crianças", explicou Fernando Nogueira, conhecido como bruxo de Fafe.

Acompanhado pelo presidente da Junta, pelo pastor que encontrou os rituais e por cerca de uma dezena de populares, o bruxo de Fafe destruiu os dois altares de sacrifício. Polvilhou-os com pós de mostarda negra, mirra e benjoim (resina) e água com essências. Fez uma reza (onde devolveu o feitiço a quem o fez), deitou álcool nos altares e queimou tudo.

O primeiro altar foi encontrado na Sexta-feira Santa, o outro na sexta-feira seguinte, dia 13. Ambos numa quinta abandonada, a poucos metros de distância. As carcaças dos animais foram retiradas, mas os vestígios permaneciam ontem nos locais. "Ao início pensei que fosse uma brincadeira de mau gosto mas vi que era magia negra. É mesmo para matar. É gente que veio de fora, que conhece isto, para fazer mal a gente de fora", concluiu o médium.

POPULARES CHOCADOS COM ANIMAIS MORTOS

Os populares ficaram chocados por ver os animais mortos e estão mais descansados depois da intervenção do bruxo de Fafe. "Vi dois borregos, uma galinha e duas ovelhas mortas e alguidares com sangue. Tive medo de que aquilo fosse para fazer mal aos meus animais", disse Porfírio Sebastião, pastor que encontrou os rituais. "Impressionou-me porque degolaram os animais", adiantou Cristina Cabral. "Ninguém sabia o que significava. Ficámos mais descansados porque já sabemos o que é", disse o presidente da junta, António Valença.
Correio da Manhã



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