quinta-feira, 26 de setembro de 2013

sleeping with the enemy

 
 
 
 
 
 
«A primeira vez que editei um livro de poemas, tinha 24 anos, dormi com o livro na cama. Pu-lo ao meu lado um pouco entalado na almofada e passava a noite toda a acordar, a olhar para ele. Fiz isso outra vez quando saiu o meu primeiro romance e agora voltou a acontecer. Alude a uma satisfação com o texto mas é um objecto impecável. Estou apaixonado por este livro. E se é verdade que os livros são gente vou exigir que a lei, já que se podem casar pessoas do mesmo sexo, que se possam casar pessoas com livros independentemente de os livros terem sexo.»
 
(Valter Hugo Mãe, jornal «i», de 26/9/2013)
 
 
  
 
 
 

5 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Fez ontem 42 anos.
    Dormir com um livro é bem melhor do que dormir sozinho ou com pessoas desinteressantes e chatas! :)

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  3. Depende do livro: eu com um livro do Valter Hugo Avó fico insone.

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  4. cá eu é para casar livro com livro.
    e só não compreendo o limite no casório a um com um.

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  5. Se os livros têm sexo ou não, responda-nos o Gualter. Ele lá saberá o que no livro mete, ou em que parte de si enfia o canhenho....

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