segunda-feira, 28 de julho de 2014

Tifo Negro, de António da Cunha de Sampayo.





 
 
E a outra lenta noite de calvário sucedeu outro dia incerto, ensombrado!…
D. Marta, pelo dia adiante, foi várias vezes a casa da viscondessa, que não regressara ainda. Por fim, encontrou-a. D. Marta explicou então à viscondessa a acção que praticara:
− A Júlia não parava com a tosse!... O remédio custava vinte escudos… A senhora viscondessa perdoe-me, não me queira mal… Não tinha mais nada para me valer… Olhava em, roda, à procura, e só via o vestido de baile…
 
 
 
 

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