quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Corpus Christi, a Procissão do Corpo de Deus.

 
 
 






























Diamantino Tojal (1901-1980)
 
 
 
 
Desde o século XV, era já a mais importante procissão lisboeta.
Com D. João V, ganhou aparato e extravagância.
E, em 1944, alimentando um sonho vindo de 1939, o empresário Diamantino Tojal reconstitui a versão joanina da Procissão do Corpus Christi.
Este cortejo de religiosos de barro, que parecem soldadinhos de chumbo, foi exibido pela primeira vez no Palácio Galveias. Há muitos, muitos anos. Depois, em 2016, esteve à mostra, por breves dias, nos Paços do Concelho. 1587 miniaturas, em barro não cozido.
Agora, está à vista desarmada e gratuita na Igreja da Graça.
 
 
Dizer que é uma coisa incrível, não basta. Tem de se ver aquele cortejo imenso, dividido por confrarias e irmandades, umas com brancos, outras com negros, umas masculinas, outras femininas. E o Cardeal Patriarca, evidentemente. Cavalos e outras coisas, uma maravilha em miniatura. Há quem prefira pagar para ver réplicas de guerreiros chineses em terracota. Nada mal, cada um faz o que quer. Mas, quem esteja atento, tem de ir aqui, na Graça da Guidinha, a Guidinha de Sttau Monteiro, dos claustros ora recuperados, do Talho Luís & Edgar, da Havaneza da Graça e do senhor da fruta, que é bom mas careiro. A sério, falta pouco para fechar, Não Perca. Perdões pela má qualidade das fotografias, esperemos e rezemos ao Corpo de Cristo para que saia um livro. É urgente. São 1587 miniaturas, em barro não cozido. Basta dizer mais alguma coisinha?
 


 
 
 
 

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