sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Em Prol da Humanização do Homem, pelo Dr. Mário Gonçalves Viana.

 
 
Um homem que escarra, e lança o seu escarro, ao acaso, para qualquer pavimento ou para a rua; que cospe irreflectidamente de uma janela, ou de uma porta, não se revela apenas grosseiro, estúpido e irresponsável: revela-se desinteressado pelo bem público.
Cuspir e escarrar para a via pública é tornar-se um disseminador de bacilos, de doenças ou epidemias.
Na atitude daqueles que escarram, a torto e a direito, há todos os sinais de inferioridade e de incivilidade; desprezo pela saúde alheia, desprezo pela dignidade humana!
O escarro é a expressão mais completa da insensatez da inconsciência, da deselegância, do egoísmo e da deseducação de qualquer pessoa.
O homem que escarra, ainda que vista como um príncipe e se perfume como uma «vampe», ainda que tenha cursos dispendiosos e caros ou possua riquezas enormes, revela-se o mais repugnante e boçal dos seres e o mais primário e grosseiro dos cidadãos. Escarrando, ele retrograda à pré-história: iguala-se ao homem das cavernas!
 
 

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