A
propósito de um livro recentíssimo, Postcards from Auschwitz,
onde Daniel P. Reynolds faz o retrato de alguns desmandos da «indústria do
Holocausto», o Times of Israel tem uma extensa notícia sobre essa obra (que,
note-se, não critica a prática de tirar selfies
nos campos de extermínio). O mais impressionante da notícia do periódico
israelita é a recensão de abusos inacreditáveis que têm sido cometidos nesses
lugares, como o de um grupo que decidiu filmar-se em vídeo – e em pêlo – no interior de uma antiga câmara de gás. Ou, menos grave, o caso da neta de um sobrevivente que decidiu furtar objectos do museu de Auschwitz argumentando que o fizera
para os incorporar num projecto artístico. Há ainda quem organize manifestações tontas frente ao portão do famigerado Arbeit Macht Frei, quem seja apanhado a urinar
nos campos… Enfim, um compêndio de barbárie e estupidez – a que, todavia, não
podemos fechar os olhos.
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