Geralmente,
os discursos de Estocolmo dos nobéis da Literatura são bons. O de Saramago,
espantoso. Mas, entre os extraordinários discursos de Estocolmo, o de Orhan
Pamuk é especialmente extraordinário, excepcionalmente enternecedor. Se não
leram, leiam. Vem isto a propósito do recente falecimento de Ara Güler
(1928-2018), o mais conhecido fotojornalista turco, que a Istambul dedicou o
seu olhar inesquecível. Existe, claro, um livro de ambos, Pamuk e Grüler.
Falando em livros, saíram com pouco tempo de intervalo dois grandes livros
sobre a cidade, o de Edmondo de Amicis (pela Tinta-da-china) e o de Théophile
Gautier (pela Relógio d’Água). Lá fora, o esmagador Istanbul: A Tale of Three Cities, de Bettany Hughes. Será um dia
traduzido entre nós?
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