Há
uns tempos já passado escrevi nas páginas do Público (obrigado, Paula
Barreiros) um texto sobre Arquipélago Gulag. Talvez por isso, o Rui Passos Rocha mandou-me (obrigado, Rui) um assombroso foto-ensaio do Guardian: milhares e milhares de homens, todos presos políticos, desbravaram o
Ártico na construção de uma linha ferroviária. Mais um projecto megalómano de
Estaline. Hoje já pouco resta do que foi essa tarefa hercúlea. Só a memória
persiste. E, ainda assim, ténue, estilhaçada, como os farrapos que vemos ao
vento, presos no arame farpado. Ah, e uma locomotiva negra e vermelha. Não é
possível saber ao certo quantos seres humanos ali morreram. Mas que foram
muitos, foram.
por mais que tente, e já tentei, não consigo entender aqueles que continuam hoje a gritar pelo comunismo. haverá então ditaduras boas e ditaduras más?
ResponderEliminarTem mais do que razão. Mais do que razão.
ResponderEliminarAntónio Araújo