No
recentíssimo livro Sexe, Race & Colonies, de que já falei aqui (aliás, um discutível
exercício de voyeurismo), fala-se de um filme que desconhecia, Paradies Liebe, fita de 2012 de Ulrike
Seidl. O filme, com pretensões cómicas (não sei se concretizadas), narra a
história de uma mãe austríaca de cinquenta primaveras que vai até às praias do
Quénia em busca de amor. Ou, mais precisamente, do amor de jovens rapazes. Às tantas,
diz a sinopse do IMDB, a protagonista fica espantada por esse amor ser pago e
remunerado. A abordagem de um tema algo tabu, a prostituição masculina em
África (Cabo Verde, por exemplo), num filme muito suspeito no que se refere ao
bom gosto. E ao bom senso. Mas que o tema do sexo inter-racial é um filão
inesgotável, ai isso é. Já aqui se falou dele, a propósito do candente tema da eutanásia do pénis cativo.
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