segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Cocaina, de Pitigrilli.

 
 
 
 
 
 
 
Kalantan estava estirada no chão, com o rosto, o peito, o ventre, as côxas, os joelhos, o dorso de um pé em cima do tapete. O outro pé, espichado, apoiava-se no tornozelo opposto. A posição do corpo era perfeitamente symetrica, como arranjada por um artista apreciador do equilibrio no estylo, Na esbelteza dos tornozelos e das carnes da perna sobresahia uma fina graça de tendões e um sadio vigor de musculos; apertando-as com a mão, aquellas carnes deveriam estalidar como o pão fresco.

 
 
 
 

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