"E agora"? - Agora que os historiadores portugueses com letra maiúscula arregacem as mangas e queimem as pestanas nos arquivos respectivos, nacionais e estrangeiros, e provem com documentos fidedignos e irrefutáveis que a viagem de circumnavegação de Fernão de Magalhães e de Juan Sebastián del Cano (ou Elcano) é uma gesta marítima dos dois países ibéricos: Espanha e Portugal. A última coisa que espero é que os portugueses, perante o veredicto da Academia de Historia Española, se atenham a cobrir de crepe a estátua de Camões e a compor e chorar um fado triste, derrotista e sebastianista. Tenho dito.
Quid novi ? E' melhor alguém avisa-los que também não foram os Portugueses os primeiros a descobrir a América, nem a chegar à lua, e que se eles não estão ao corrente, a culpa é capaz de não ser exclusivamente do Sanchez.
E agora? Agora... nada. Que os espanhois reclamem até ter ido à Lua não espanta. Enquanto não mudarem a cidadania de Fernão de Magalhães não é possível defender a exclusividade castelhana. E que importância tem aquilo que os castelhanos reclamem? Zero. A Real Academia Espanhola só dita para o espaço espanhol. Eu diria que é um assunto interno de outro país e dava-lhe a importância que tem, ou seja, nenhuma.
Os ”historiadores” portugueses querem é cuidar-se e precaver-se “contra os perigos do nacionalismo” (é ler os tímidos desabafos de Onésimo Teotónio Almeida no seu “O Século dos Prodígios”…). Junte-se à vontade de se protegerem de suspeitas de contágio pela euforia ideológica do Estado Novo as generosas porções de marxismo à maneira de método e os “descobrimentos” (ai, ai… ) até aconteceram APESAR dos portugueses.
Como já foi aqui dito, o assunto não tem qualquer importância. O que devia realmente importar era saber algo mais sobre os “descobrimentos” (ai…). E para tal não creio que seja útil ficarmos à espera que os “nossos” historiadores arregacem as mangas; de um modo quase geral estão demasiado comprometidos com um programa ideológico mais ou menos subterrâneo e que consiste em minar qualquer esboço de identidade coletiva, tudo aquilo que nos possa oferecer um sentido de pertença. Em nome do tal internacionalismo ideológico. De maneira que se quisermos aprender algo sobre esse período da nossa história, mais vale ler historiadores não portugueses, abundantemente traduzidos para português, de resto … Valha-nos isso.
Eu nem nos historiadores estrangeiros confio. A maior parte também acredita em balelas como a objectividade, a analise rigorosa de documentos, ou mesmo a realidade objectiva. Dispensemos os historiadores de uma maneira geral. Por mim, declarava ja guerra à Espanha.
Colocado a pedido de António Cirurgião:
ResponderEliminar"E agora"? - Agora que os historiadores portugueses com letra maiúscula arregacem as mangas e queimem as pestanas nos arquivos respectivos, nacionais e estrangeiros, e provem com documentos fidedignos e irrefutáveis que a viagem de circumnavegação de Fernão de Magalhães e de Juan Sebastián del Cano (ou Elcano) é uma gesta marítima dos dois países ibéricos: Espanha e Portugal.
A última coisa que espero é que os portugueses, perante o veredicto da Academia de Historia Española, se atenham a cobrir de crepe a estátua de Camões e a compor e chorar um fado triste, derrotista e sebastianista.
Tenho dito.
António Cirurgião
Quid novi ? E' melhor alguém avisa-los que também não foram os Portugueses os primeiros a descobrir a América, nem a chegar à lua, e que se eles não estão ao corrente, a culpa é capaz de não ser exclusivamente do Sanchez.
ResponderEliminarBoas
E agora? Agora... nada. Que os espanhois reclamem até ter ido à Lua não espanta. Enquanto não mudarem a cidadania de Fernão de Magalhães não é possível defender a exclusividade castelhana. E que importância tem aquilo que os castelhanos reclamem? Zero. A Real Academia Espanhola só dita para o espaço espanhol. Eu diria que é um assunto interno de outro país e dava-lhe a importância que tem, ou seja, nenhuma.
ResponderEliminarOs ”historiadores” portugueses querem é cuidar-se e precaver-se “contra os perigos do nacionalismo” (é ler os tímidos desabafos de Onésimo Teotónio Almeida no seu “O Século dos Prodígios”…).
ResponderEliminarJunte-se à vontade de se protegerem de suspeitas de contágio pela euforia ideológica do Estado Novo as generosas porções de marxismo à maneira de método e os “descobrimentos” (ai, ai… ) até aconteceram APESAR dos portugueses.
Como já foi aqui dito, o assunto não tem qualquer importância.
O que devia realmente importar era saber algo mais sobre os “descobrimentos” (ai…). E para tal não creio que seja útil ficarmos à espera que os “nossos” historiadores arregacem as mangas; de um modo quase geral estão demasiado comprometidos com um programa ideológico mais ou menos subterrâneo e que consiste em minar qualquer esboço de identidade coletiva, tudo aquilo que nos possa oferecer um sentido de pertença. Em nome do tal internacionalismo ideológico. De maneira que se quisermos aprender algo sobre esse período da nossa história, mais vale ler historiadores não portugueses, abundantemente traduzidos para português, de resto … Valha-nos isso.
Eu nem nos historiadores estrangeiros confio. A maior parte também acredita em balelas como a objectividade, a analise rigorosa de documentos, ou mesmo a realidade objectiva. Dispensemos os historiadores de uma maneira geral. Por mim, declarava ja guerra à Espanha.
ResponderEliminarBoas