Se os centros comerciais são
depressivos, os centros comerciais abandonados são… uma tristeza. Mas há quem
goste. Há quem goste, por exemplo, de centros comerciais quase, quase prestes a
serem abandonados, com uma ou outra loja aberta, tristonha e sozinha. Há quem
goste de ir almoçar ao comatoso Olaias Clube, em nostálgica imersão na década
de 80. Há quem goste de lugares despojados de pessoas e de vida – como o assaz engenhoso
Gastão de Brito e Silva, do Ruin’Arte (um abraço!) ou do mui talentoso André
Ramalho, do fantástico-fantasmagórico Abandonados. O André foi ao Centro
Comercial Sol, em Leiria, e trouxe de lá estas desoladoras e deliciosas imagens.
A Catarina Pires, há dias, trouxe o Babilónia da Amadora até às páginas do
Diário de Notícias. E na América, então, resmas de malls de olhos semicerrados,
agonizantes (aqui). E não digam que isto não tem a ver com elefantes (brancos), porque
tem. E muito.
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