Em matéria de alarvidade na publicidade, a cerveja
brasileira Devassa dá um arraso geral. Sexismo, homofobia, racismo, loiras burras, ali está
tudo quanto há de pior nos estereótipos masculinos Cro-Magnon. Já houve
processos nas autoridades federais, campanhas promocionais com o Hugh Heffner, da Playboy,
ou com a Paris, do Hilton. É tal o brutalismo que nos interrogamos se os
criativos da Devassa não estão mesmo
a gozar connosco. Deliberadamente. A tirar partido das denúncias de sexismo
publicitário, provocando os denunciantes. Mais do que isso, conquistando
repercussão mediática, boa ou má, à custa de quem se indigna e ofende. Talvez o
cúmulo do desplante, mas, em todo o caso, uma estratégia bem pensada. Ou eficaz, pelo menos.
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